Cidade do Cabo - Um cidadão angolano Angelino Cassamba  esta a ser escutado pelo tribunal  de justiça  da cidade do cabo na  África do Sul  por  ter alegadamente assassinado  o seu filho Adilson de  três anos de idade em Outubro de 2006. O menino morreu de ferimentos múltiplos sofridos após ter sido batido até perder a vida, com uma barra de ferro.


Fonte: Club-k.net


O acusado de  assassinar o pequeno Adilson,  diz que foi falsamente acusado e nega as acusações de que terá usado  uma barra de ferro para bater o menino até a morte. O justiça  sul africana, na voz do juiz Siraj Desai que segue o caso alega que Angelino Cassamba  é também  acusado de violar a lei de proteção aos menores de idade., a conhecida “Child Care act”.


Angelino Cassanda  vive  na África do Sul a cerca de  10 anos onde  trabalha como pintor. O pequeno Adilson era o seu único filho e deesde que separou se da mãe do menino juntou-se se  com Cynthia Buyiselwa, uma cidadã sul africana  que ajudava-o a cuidar do menor mas que agora se separou do angolano. A senhora Cynthia Buyiselwa  é também apontada como cúmplice do  ex-namorada e  ao prestar declarações em tribunal disse  ter visto o companheiro  a matar  a criança. Contou  ainda,   que o mesmo lhe deu instruções, na altura,  para se  encontrarem num determinado local  para que   pudessem  deitar  o corpo do menino.


O tribunal  escutou também como testemunha,  Thandekile Majikela, uma amiga de Cynthia Buyiselwa  que mostrou a policia o local  onde o corpo havia sido despejado, perto de um conjunto de escadas não utilizadas numa  ponte perto da Estrada de Estação Ferroviária  no bairro Phillipe, na cidade do cabo. O corpo do menino tinha sido despejado entre lixo e dejetos humanos por três dias enquanto a polícia e a comunidade local  procurava por  ele.


A senhora Thandekile  Majikela declarou  que a amiga Cynthia  lhe confessara que  o namorado  angolano   manifestava-se “farto” , com sucessivos pedidos de dinheiro da mãe biológica do menino. Thandekile  contou ainda que soube da amiga que  Angelino  Cassamba  tinha um plano,  mas que  Cynthia Buviselwa  não lhe disse qual era.

 

A cúmplice Cynthia Buyiselwa disse em tribunal que foi  Casanda quem matou a criança e que ela não tivesse interferido, pois  tinha medo dele. Disse que  o corpo do  bebê  foi deitado no dia seguinte. Alegou que o ex namorado reclamava estar farto da África do Sul e que planeava regressar  para Angola mas não queria deixar o seu próprio sangue para trás.

Ambos acabariam presos  na área de Philips, a  12 de Outubro de 2006.  Buyiselwa e Cassamba são  declarados culpados de assassinato e de  violação da Lei da Infância. Diante das acusações Angelino Cassamba alegou  que  não estava em casa, na noite do dia 9 de outubro de 2006, quando a criança foi morta, e que a namorada lhe disse que havia deixado o pequeno Edson em casa de um amigo, por outro lado Cynthia Buyiselwa confessou alegou que o ex namorado   era o principal agressor.


Em Dezembro daquele ano, Angelino Cassanda havia pago uma  fiança de R1 000 ao  Tribunal de Magistrados de Athlone  enquanto que Cynthia  Buyiselwa está em prisão preventiva a aguardar pelo julgamento. Durante o pedido de fiança, o  investigador  oficial,  Hendrik Phillips que ouviu Cynthia  Buyiselwa concluiu que ela  foi a  autor principal e que  havia sido motivada pelo seu ciúme ao rapaz.