Luanda - Em política, a força da juventude aliada a visão holística e elasticidade mental, faz toda a diferença. O exercício de honestidade intelectual leva-nos a fazer esse reconhecimento público ao "Homem forte" do MATRE, Marcy Lopes (ML) na esteira da sua "aula magna" sobre governação de proximidade, dirigida a uma plateia diversificada da cidade Planaltica. De resto, uma província onde a juventude há muito suplica por iniciativa de género da representante local do Poder Executivo.

Fonte: Club-k.net

De forma descontraída, o Ministro da Administração do Território e Reforma do Estado começou por partilhar com a juventude universitária a sua experiência na academia, enquanto professor há 15 anos, tendo exaltado a juventude a pautar pela Excelência em tudo que faz, e ter humildade em reconhecer quando não consegue fazer alguma coisa, e jamais pautar pela mediocridade.

 

Sem fugir a questões "irritantes", como foi o caso do registo eleitoral, ML disse que enquanto titular do Órgão que tem a competência de organizar e realizar o processo tem de ser o primeiro a acreditar na sua transparência e idoneidade.

 

Questionado sobre o gradualismo e os critérios de seleção dos BUAP’s (Balcão Único de Atendimento ao Público), o governante disse que "atendendo a fase inicial é importante caminhar com a calma quanto a prudência aconselha, e que a escolha dos municípios obedeceu o critério de municípios com maior densidade de população votante".

 

Sobre o cartão de munícipe, o ministro do MATRE reiterou que não é um documento que permite ao cidadão votar nas próximas eleições gerais, mas que o cartão de residência surge no âmbito do SIMPLIFICA.0, apenas para substituir o atestado de residência.

 

Marcy Lopes esclareceu ainda que não estão a ser exigidos talões de pagamento de energia e água nos BUAP’s da província do Huambo e desafiou os jovens a constatarem in loco.

 

Face ao pragmatismo nas suas respostas e verticalidade intelectual demonstrada diante do público-alvo, a exigente juventude local apelou ao ministro que encontros do género devem ser regular e extensivo aos outros auxiliares do titular poder executivo para que não pairem dúvidas no ar sobre as acções de quem tem a obrigação de dar explicações sobre a gestão da coisa pública.