Luanda - Baseado em princípios e métodos progressistas e profundamente enraizado nas massas populares, o MPLA, fundamenta a sua actividade numa ampla participação democrática de todas as camadas e grupos sociais da população interessadas no triunfo dos seus ideais, baseada nas ricas tradições de luta do povo angolano, nas suas experiências e nos valores democráticos universais.

Fonte: Club-k.net

As mudanças operadas no Mundo, particularmente na década de 1980, encontraram o MPLA, já sob a liderança do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, a dirigir um processo de profundas alterações políticas, económicas e sociais, que marcaram, sobremaneira, o desenvolvimento do Sistema Político Angolano.

É bem verdade que, os documentos orientadores do MPLA, tais como o "Programa e os Estatutos", constituem como eixos fundamentais que no seu conjunto conformam a unidade de acção dos seus militantes.

Desta feita, torna-se importante que cada militante observe e cumpra rigorosamente com as exigências destes documentos e lute de forma destemida pela sua concretização ou aplicação.

Ora, a luz artigo 19° na sua alínea "h" e "i", em consonância com os princípios democráticos defendidos pelo Partido, permitem e dão azo a qualquer militante, desde que este reúna os requisitos estabelecidos e exigidos pelas normas do Partido e sobretudo pela CRA, apresentar por livre iniciativa ou vontade a sua candidatura a qualquer função ou cargo do Partido.

É deste modo que, o militante e engenheiro de formação que responde pelo nome de António Venâncio, movido de apetência e de emoções políticas, entende de forma natural e espontânea, recorrendo ao seu mural do Facebook, manifestar publicamente a sua "suposta candidatura" a cargo de Presidente do Maior Partido do país "MPLA", sem antes ter observado as normas exigidas estabelecidas. Tentando desta forma, distorcer os preceitos e colocar em risco os princípios democráticos por nós defendidos concomitantemente a idoneidade política. Comportamento este que, despertou o interesse público e sobretudo alguns órgãos de comunicação social. Alguns órgãos, movidos de paixões descontroladas ignoraram os princípios básicos que orientam toda e qualquer acção jornalística, fizeram de forma inusitada algum ruído e deram destaque nas suas peças jornalísticas, sem antes recorrem ao contraditório ou aos órgãos do partido no sentido de obterem informações precisas e necessárias em torno deste alvoroço processo democrático.

Há um adágio que diz: "a pressa é inimiga da perfeição". Infelizmente o nosso camarada, caiu em descrédito público, por este ter dito que, já havia apresentado a sua candidatura aos órgãos sem que, as comissões de trabalho estivessem antes criadas e hoje luta lentamente na busca de apoios de Cabinda ao Cunene o que lhe tem custado caro, pós os resultados mostram-nos o fracasso de uma candidatura precipitada e emotiva.

Não obstante, os princípios da democracia no seio do Partido determinam a prática da liberdade de debates, expressão de ideias e apresentação de propostas nos órgãos, organismos e organizações do Partido e em actividades dinamizadas por este e constituem a base sobre a qual se estrutura e funciona o MPLA.

Em todavia, é plausível a coragem e a pretensa manifestada pelo camarada António Venâncio, pós isto vem demonstrar e reforçar o sentido de democratização interna do partido.

Lamento apenas a forma leviana e compulsiva, por este ter enganado por força da emoção e das redes sociais, os seus próprios camaradas que julgavam ser um militante idóneo e exemplar no cumprimento das normas estatuídas e defendidas. Infelizmente, essa tentativa de confundir a dimensão política do MPLA com um "Chá D"amanhã", jamais será aprovado.

O MPLA, é um partido de respeito e de referência, os seus candidatos ou futuros responsáveis, devem pautar pelo princípio da honestidade, maturidade e idoneidade, caso contrário, estaremos diante de militantes ou dirigentes equívocos.