Luanda - Presume-se que a força e o tamanho do MPLA coloquem naturalmente o seu candidato à presidencia da república em condição privilegiada para reeleição, mas só que nem tudo são flores pois, há um factor imponderável que se começa a desenhar no horizonte.

Fonte: Club-k.net


Primeiro vamos definir o que é o Lookismo e quão badalado tem sido tal neologismo.

 

O lookismo é um termo usado para se referir aos estereótipos positivos, aos preconceitos e ao tratamento preferencial dado às pessoas fisicamente atraentes ou, em geral, à pessoas cuja aparência combina com as preferências culturais.

 

Ora, sabemos que o candidato João Lourenço é totalmente desprovido de simetria facial e corporal, o que lhe coloca ao lado dos seres humanos aos quais infelizmente chamamos feios.

 

Atenção que não há neste artigo pretensão alguma de se discriminar seres humanos com a estética prejudicada ou subavaliada aos olhos da maioria. Estamos é a ser pragmáticos e a relatar elementos constatáveis, logo, factuais.

 

Determinar beleza é um assunto complexo pois que, para pessoas cultas ela transcende a percepção obtida pelo cidadão comum, deixando de ter denotação binária, ultrapassando preferências culturais e estendendo-se por uma larga faixa do espectro visual.

 

Eu particularmente, o ente que escreve o artigo, tenho uma visão mais alargada sobre a beleza e, já não consigo achar desprovido dela, quem eu lhe conhecer os progenitores, pois passam-lhe logo à fazer sentido os detalhes do rosto.

 

Mas é com muita pena que vos venho informar que a maioria da população não é culta e que seu apreço pela beleza é instintivo, similar à reacção de um faminto diante de um prato de comida logo, desenha-se o pior dos cenários para o actual chefe de Estado.


Supondo que Abel Chivukuvuku consiga articular com algum partido a disponibilização de uma vaga para concorrer à presidência da república, cenário que não está ainda encerrado, teremos João Lourenço à concorrer contra dois adversários de simetria e beleza largamente superior.

 

Sabemos que em eleições, candidatos atraentes recebem em média 20% mais votos.

 

Talvez isso se deva ao fato de que políticos são pessoas públicas, então a confiança neles é baseada justamente na aparência e no comportamento. Muita gente não se quer aprofundar em questões complexas, como geopolítica, diplomacia e macroeconomia. Para essas pessoas, é mais fácil avaliar a imagem do político na televisão e nas manchetes dos meios de comunicação.

 

Já agora, parece fazer sentido o banimento de Abel Chivukuvuku pelo Tribunal Constitucional e a consequente inviabilização de qualquer outra iniciativa política deste belo espécimen do Homo Sapiens. Isto não para por aí pois, o complexo de inferioridade é tal que Adalberdo Costa Júnior foi igualmente afastado dos meios de comunicação públicos, por não se lhe poder ver o rosto pois este eclipsaria por completo o elmo de João Lourenço.