Luanda - Em qualquer Governo ou Nação a Juventude representa um papel imprescindível para as mudanças e crescimento público-social do País, neste contexto o Presidente da República por valorizar a Juventude num dos seus discursos prometeu inserir 35% dos jovens no governo, com o objectivo de aumentar a dinâmicas dos programas e os projectos de desenvolvimento do Estado.

Fonte: Club-k.net

Sua Excelência João Lourenço pretende com este acto demonstrar sua preocupação e atenção que tem para com os jovens, e ao mesmo tempo pedir maior colaboração e confiança por parte dos jovens. Esse projecto do Presidente poderá ter início depois do Congresso do seu Partido ou princípios de 2022.


O Executivo pretende cumprir com aquilo que são as responsabilidades do Estado, responsabilidades descritas pelo artigo 21.º, em particular nas letras b, c, d, i, l, da Constituição da República, que recomenda a necessidade de “assegurar os direitos, liberdades e garantias fundamentais; criar progressivamente as condições necessárias para tornar efectivos os direitos económicos, sociais e culturais dos cidadãos; promover o bem-estar, a solidariedade social e a elevação da qualidade de vida do povo angolano, designadamente dos grupos populacionais mais desfavorecidos; efectuar investimentos estratégicos, massivos e permanentes no capital humano, com destaque para o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens, bem como na educação, na saúde, na economia primária e secundária e noutros sectores estruturantes para o desenvolvimento auto-sustentável; defender a democracia e assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos e da sociedade civil na resolução dos problemas nacionais”.

 

O Executivo pretende cumprir com as responsabilidades acima descritas com a colaboração da Juventude, por isso é seu objectivo inserir 35% dos jovens no governo a partir de 2022, sendo que na visão do Presidente a força jovem traria uma mais valia naquilo que são as directrizes do Estado e execução das políticas públicas.

 

Por: Dr. Elton Leitão Ribeiro
Mestre em Ciências Políticas e Licenciado em Direito