Lisboa - José Ribeiro, director do Jornal de Angola nega, em círculos privado, que a relação entre ele e o seu adjunto, Filomeno Manaças esteja ao ponto de não se falarem conforme apresentados em denuncias vazadas em jornais em Luanda.
Fonte : Club-k.net
Na manha de 12 de Março, Ribeiro convocou Manaças , no seu gabinete, para lhe pontualizar sobre uma informação na internet (sob titulo: Carolina Cerqueira constata divergências internas no Jornal de Angola) que reiterava o mesmo assunto. Diante de o colega, Ribeiro teria dito mais ou menos assim “Oh Manaças estão aqui a dizer que eu não falo contigo, isso não é verdade ”.
Por outro lado, são reiteradas as constatações segundo a qual a amizade entre os dois ficou prejudicada na seqüência de intromissões de Arthur Queiros, uma figura de difícil convivência que presta assessoria, ao director geral do Jornal de Angola. Ambos director e seu adjunto conversam no trabalho respeitando as normas profissionais, mas, entretanto são indesmentiveis algumas roturas (exemplo, já não se fazem convites para comerem ou beberem juntos em restaurantes).
J Ribeiro é criticado (em off), por não saber intervir ou dar um “stop” face os distúrbios que Artur Queiros provoca nos colegas da redação do Jornal de Angola com realce ao director adjunto para informação, Filomeno Manaças.
Partidarização da linha editorial do Jornal
Entendidos na matéria des-ressalvam alegações segundo a qual é Filomeno Manaças o mentor da linha partidarizada no Jornal de Angola. Na correção feita é apresentado como arquitecto, o próprio director José Ribeiro. Invocam que é o único com poderes para tal embora Filomeno Manaças tenha apenas que seguir as suas ordens.
A linha partidarizada do Jornal de Angola tem levado ao descrédito do único diário estatal angolano. Informações sobre a oposição são tratadas pela negativa. Recentemente, o director J Ribeiro manipulou um discurso feito por Isaias Samakuva em Benguela tendo apresentado este político da oposição como apoiante do governo. Este fim de semana escreveu um artigo de opinião apoiando as demolições no Lubango tendo descrito a UNITA como instigadora da sociedade que contesta as suas casas partidas pelo regime.