Lisboa – Manuel Pereira da Silva “Manico”, é acusado de ter recusado aos seus colegas da Comissão Nacional Eleitoral, um pedido que visava analisar sobre a transparência quanto a contratação da INDRA, a multinacional espanhola, reputada como especialista em fraude eleitoral.

Fonte: Club-k.net

Membros  da CNE querem  colocar questões sobre concurso público 

De acordo com apurações, no passado dia 10 de Fevereiro, “Manico” da Silva reuniu os seus pares para uma reunião que se estendeu até as 16 horas daquele dia. Por volta das 18h, quando todos já se tinha retirado do trabalho indo para as suas casas, os comissários nacionais foram surpreendidos por uma convocação – por telefone - avisando para estarem presentes às 8h do dia seguinte na sede da CNE para apresentação dos resultados do concurso público para selecção da empresa que seria anunciada como vencedora.

 

Na manha do dia 11, em que acontece a reunião, os comissários receberam a documentação para analisar sendo que na sua maioria (os indicados pela oposição) consideraram que o tempo que o Presidente da CNE deu lhes para analisar os documentos era bastante curto e apertado para que pudessem estudar e colocar questões.

 

Naquela reunião, um comissário eleitoral, propôs que fossem dado mais alguns dias aos membros do plenário da CNE para que pudessem estudar devidamente o relatório sobre o concurso de modo a poderem formular questões a Comissão de Avaliação. Segundo fontes do Club-K, “Manico” da Silva, rejeitou toda as proposta de dialogo e de questionamento relacionados as motivações que o levaram a contratar a espanhola INDRA.

 

De acordo com apurações esta é a segunda vez, em menos de três meses que Manuel “Manico” da Silva, entra em atritos com os seus colegas. Existe igualmente a reclamação segundo a qual aprovou sozinho o concurso público N02/CP/CNE/2021, para logística eleitoral, usurpando poderes ao plenário que é a entidade máxima da instituição. O Presidente da CNE, “Manico”, criou a referida comissão de avaliação sozinho em violação a lei.

 

A comissão de avaliação foi constituída por 11 elementos, sendo que dois eram comissários oriundos da oposição. Uma informação cujo veracidade ainda é inexata alude que os membros da comissão de avaliação foram encorajados a não partilhar com ninguém dados de como a CNE favoreceu a espanhola INDRA.

 

No passado dia 15 de Fevereiro, o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva, recusou também receber pessoalmente uma delegação de diplomatas norte-americanos interessa em participar como observador nas eleições gerais de Angola, previstas para Agosto deste ano. Optou por delegar poderes a um colega Lucas Quilundo, para o representar na referenda reunião.