Luanda - O Conselho de Administração da BPC-Imobiliária prevê com o modelo inovador para a venda de activos, por via de leilões híbridos eletrónico e presencial, contribuir para a dinamização do sector imobiliário, a economia angolana e reforçar a criação de liquidez para o Banco.

Fonte: RNA

Segundo apurou a RNA, de fontes da BPC-I, a administração espera contribuir da melhor forma para a recuperação financeira e económica do Banco, de formas a estar cada vez mais robusto para o fomento do crédito às Pequenas e Médias Empresas e as famílias.

 

O leilão de imóveis realizados, cujo objectivo visa a alienação de activos do Banco, está a atrair o maior número de candidatos, fruto da facilidade de acesso.

 

Os termos e regulamentos do processo de leilão tem permitido a adesão de cada vez mais cidadãos.

 

A candidatura dos interessados é feita de forma electrónica ou presencial, sendo que aos concorrentes é exigida a documentação necessária que é analisada posteriormente pela Comissão de Avaliação.

 

Para os Imóveis Comerciais, o modelo de aquisição é por pronto pagamento, enquanto para os imóveis habitacionais (residências), a primazia recai para a melhor oferta.

 

Luís Pedro, engenheiro informático e candidato ao leilão, diz ser um processo acessível.

 

“Penso ter havido transparência e não existem razões para quaisquer reclamações, na medida em que todo o processo é feito de forma clara e aberta”, observou.

 

Já a jurista Rosa Beirão, que já participou de um leilão de habitação, espera voltar a concorrer.

 

“Basta cumprir com os requisitos, ter o cheque visado ou o comprovativo de transferência bancária para a conta da BPC/leilões referente ao valor da caução para se alcançar o êxito”, disse.

 

De formas a evitar dúvidas ao processo de alienação dos activos, o CA da BPC-I exige que os documentos sejam aprovados em sede do Conselho de administração e de seguida levados para aprovação e acompanhamento por parte do acionista maioritário, no Banco BPC.

 

Em termos de compliance, segundo dados disponibilizados pela BPC-I, os activos são avaliados pelo departamento de Perito Avaliar Independente (PAI), com base no método comparativo conforme normas do regulador o BNA, e de seguida estes activos são analisados e aprovados os preços de venda, e somente em Comité de Estratégia e Negócio (CNEG), onde fazem parte para além dos membros do Conselho de Administração, os especialistas de cada departamento.

 

A avaliação e negociação do processo de leilão é feito por uma Comissão preparada para agir com independência e imparcialidade, sem quaisquer interferências do CA da BPC-I ou do Banco BPC.