Luanda - O bispo Alberto Segunda, líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola manifestar estar confiante na absolvição dos bispos e pastores, que estão a ser julgados, cuja sentença acontece na quinta-feira, 31 de Março do ano em curso, no Tribunal Provincial de Luanda (TPL), palácio “Dona Ana Joaquina”.

Fonte: Club-K.net

São arguidos neste julgamento Honorilton Gonçalves (agora no Brasil), António Miguel Ferraz, Belo Kifua e Fernando Henriques Teixeira, “ala brasileira”, todos acusados dos crimes de associação de malfeitores, evasão de divisas, branqueamento de capitais e violência doméstica.

 

Entretanto, o bispo Alberto Segunda, disse que “a nossa expectativa é positiva porque estamos confiantes, pois, primeiro é que a igreja como instituição não comete crimes, mas sim as pessoas é que podem cometer”, afirmou.

 

Para Alberto Segunda que falava à imprensa durante uma celebração de “clamor” em alusão ao Março Mulher, em Luanda, as pessoas que “estão a ser julgadas nada do que se acusa a eles vincula a igreja em termos de período, datas e processo crimes, pelo que estamos confiantes que, no dia 31 de Março, a justiça será feita com justiça e a igreja vai continuar com o seu curso normal”.

 

“Eu acredito na absolvição dos réus em julgamento porque eles não cometeram crimes, nenhum crime que consta da acusação foi provado e já lá passam dois anos”, referiu.

 

Quanto à ausência do bispo Honorilton Gonçalves, que se encontra na República Federativa do Brasil, Alberto Segunda esclareceu que, foi autorizado pelas autoridades angolanas para que o mesmo fosse a tratamento médico.

 

“Quando o mesmo decidiu voltar, pediu uma autorização do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR), que tem a competência de conceder vistos, para os missionários, e até agora a IURD está à espera que o aval do INAR seja dado para que o bispo volte ao país”, disse.

 

Alberto Segunda assegurou que, independentemente do desfecho final do “caso IURD”, A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola vai continuar no seu pleno funcionamento enquanto parceira do Estado angolano, na promoção da paz, amor, boa convivência e pregação do evangelho, esta última, segundo o bispo, “é o foco principal da igreja”.

 

O líder espiritual da IURD em Angola falava à margem do acto religioso no domingo, 27, que reuniu mais de 30 mil fiéis num espaço ao ar livre, no município do Talatona, em Luanda, num culto de oração à (favor) da paz e das mulheres angolanas, no quadro do “Março Mulher”.