Luanda - O Partido de Renovação Social (PRS), apontou o percurso que ainda falta para que os angolanos sintam, na totalidade, os benefícios da paz, mas acredita que valeu a pena o consenso alcançado, porque permitiu abrir o país a livre circulação de pessoas e bens, contribuindo, assim, para a afirmação das famílias.

Fonte: Lusa

De acordo com o PRS, o dia da Paz em Angola é um marco histórico, uma vez que cidadãos com "audácia, lealdade à Pátria, prontidão, coragem e patriotismo, imbuídos na premência e no sentimento mutuo entre irmãos da mesma pátria, preferiram sentar-se à mesa, buscando consensos para alcance da paz, harmonia e reconciliação nacional em detrimento do conflito armado que os separava há mais de duas décadas".

Numa mensagem, por ocasião da celebração em Angola, dos 20 anos de Paz, o PRS lembra que Angola alcançou a sua soberania a 11 de Novembro de 1975, arrancada de Portugal, que mantinha o país e seu povo sob domínio colonial, durante cerca de 5 séculos, submetendo-os à opressão e demais vicissitudes decorrentes do regime.

Alcançada a independência, ressalta, o país viveu as agruras de uma guerra fratricida que se deflagrou no calor da independência e veio a terminar a 4 de Abril de 2002, depois de sucessivos acordos de paz fracassados entre o Governo liderado pelo MPLA e as Forças militares da UNITA.

Assim, o Partido de Renovação Social, entende que a paz deve ser o eixo do desenvolvimento político, económico, social, cultural e técnico do país.

É igualmente de opinião que a Paz deve ser a base da consolidação da democracia, para o fortalecimento das instituições do Estado e da estabilidade política.