Luanda - Nas forças armadas angolanas é conhecido como o sargento Paulo Marcelino Viegas, o cozinheiro do destacamento do Estado Maior General das FAA. Mas, para o grande público, ele é o “Pai Profeta” que dispensa apresentação uma vez que conta com um disco no mercado, o “Viva o Kuduro”, que contou com duas participações especiais: Luchana Mabulo e Charlebois Poaty.

Fonte: Club-k.net


MPLA promove violação ao artigo 207 da constituição

“Pai Profeta”, esta agora envolvido numa polémica de transgressão, por na sua qualidade de sargento efectivo das FAA, ter violado o artigo 207 da constituição que proíbe os militares no activo de participarem em actividades políticas e de usarem símbolos partidários.

 

O “mau exemplo” do Sargento Paulo Viegas foi de há poucas semanas ter divulgado um vídeo – em posse do Club-K - em que o mesmo aparece apelando voto ao MPLA e ao “seu” Camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, porque no seu ponto de vista votando desta forma é votar contra o regresso “a guerra e contra o vandalismo” que a propaganda eleitoral do governo remete para a UNITA.


Precisamente, este semana este sargento das FAA voltou a fazer um outro vídeo convidando a população a aderir uma alegada “marcha dos milhões” do MPLA agendada para sábado. “a concentração será no cemitério de Santana e dirigira pelo camarada Bento Bento”, apelou o militar lembrando que “em Agosto temos cum grande compromisso de votar no camarada João Lourenço e no MPLA”.

 

Provavelmente que o kudurista irá alegar que fez o apelo nas vestes de musico Pai Profeta, e não como sargento das FAA. Acontece que “Pai Profeta”, e Paulo Viegas, cozinheiro do Estado Maior correspondem a mesma pessoa. Se Paulo Viegas cometer uma infração com os alimentos dos soldados, será igualmente o “Pai Profeta” que irá na cadeia militar, e não outra pessoa.


Fontes do Club-K, alertaram que nesta contenda de violação as leis militares, não é só o Pai Profeta, o único militar a se juntar nas atividades do MPLA."O Justino Handanga cantou esse final de semana no acto do partido da situação vestido com as cores daquele partido". Segundo a fonte, Justino Handanga, na sua condição de oficial em funções da Polícia nacional, não pode participar dos actos políticos políticos.