Lisboa - A direcção do Tribunal Constitucional, reuniu-se na passada segunda-feira (9), para analisar a situação da Juíza Conselheira Guilhermina Contreiras da Costa Prata, que se recusa deixar o cargo (jubilar) alegando deseja sair apenas depois das próximas eleições.

Fonte: Club-k.net

Prata completou no passado dia 8 de maio 70 anos, condição para jubilação. A lei determina que depois dos 70 anos, os juízes não podem mais praticar nenhum acto passando na condição de jubilados.

 

Na reunião de segunda-feira, conduzida pela Presidente do TC Laurinda Jacinto Prazeres Cardoso, os juízes que saírem em defesa de Guilhermina Prata procuraram justificar que a lei não se aplica imediatamente cabendo a juíza em causa escrever ou não da jubilação.

 

A saída de Laurinda Cardoso em defesa de Guilhermina Prata, deve-se ao sentimento de gratidão que a primeira tem pela segunda. Laurinda Cardoso, ao tempo em que era advogada trabalhou nos escritórios de Rui Ferreira e Guilhermina Prata.

 

Guilhermina Prata e Rui Ferreira foram ao longo dos anos advogados do libanês Kassim Tajideen que fora implicado pelo Departamento de Estado norte americano de financiar a rede terrorista do Hezzbollaz. Tendo em conta que Rui Ferreira não podia aparecer por causa das funções que exercia no aparelho do Estado, os seus negócios estavam em nome de um filho Sidney Carlos Manita Ferreira, e de Laurinda Prazeres Cardoso.


Até aos dias de hoje, Laurinda Cardoso cultiva uma forte devoção a Rui Ferreira e a Guilhermina Prata pelo papel que jogaram na sua projeção nos negócios e na política.