Luanda - A CASA-CE foi a segunda força política a entregar a candidatura às eleições de Angola, marcadas para 24 de agosto, com o seu vice-presidente a garantir que “as máquinas estão afinadas” para vencer em todas as frentes.

Fonte: DW

Em declarações após entrega das 55 pastas que formalizam a candidatura da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) junto do Tribunal Constitucional, o vice-presidente e coordenador da campanha, Sikonda Alexandre, disse que este é um dos dias mais importantes para o movimento, que participa pela terceira vez num ato eleitoral.


Sikonda Alexandre afirmou que a CASA-CE se tem preparado para vencer em três frentes, sendo a primeira a preparação da candidatura entregue.


"É uma batalha que acabámos de vencer, mas ainda nos restam duas frentes", destacou o dirigente.


A segunda vai ser ultrapassada no sábado (18.06), com a aprovação do programa da CASA-CE, que será divulgado na segunda ou na terça-feira.

A terceira é a batalha da campanha eleitoral: "As nossas máquinas estão bem afinadas para as três frentes", frisou Sikonda Alexandre.


"Se os angolanos confiarem em nós venceremos as eleições gerais de 2022", acrescentou.


Lista com 120 candidatos

Quanto à divulgação das listas, ocorrerá logo que estiverem aprovadas pelo Tribunal Constitucional, e contêm 120 candidatos, informou o mesmo responsável, revelando que foram entregues 55 pastas com mais de 21 mil assinaturas, número acima das exigidas "para evitar os suprimentos".


O cabeça-de-lista é o economista e presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, enquanto o deputado André Mendes de Carvalho, que foi também presidente da coligação, será o número dois.


O jurista Hélder Chihuto, será o cabeça-de-lista da coligação em Luanda, enquanto António Francisco Hebo, até então secretário-executivo provincial, irá para o Cuanza Norte.


Fundada em 03 de abril de 2012, em Luanda, a CASA-CE é a terceira maior força política em Angola.


Angola vai realizar as suas quintas eleições gerais em 24 de agosto, tendo até ao momento sido submetidas ao Tribunal Constitucional as candidaturas do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder, e da CASA-CE.