Luanda - Maria Luísa Fernando Garcia, também conhecida como Tchenguita Tchihuaku é natural do Lubango, província da Huíla. Nasceu aos 28 de Novembro de 1996. Fez os seus estudos primários na escola N°59, de 2002 a 2006 e depois é transferida para escola do Primeiro Ciclo Mandume, em 2007. Terminou a 6ª classe e o ensino secundário, entre as escolas 4 de Junho e 27 de Março.


Fonte: Club-k.net

Entrou na FPU a convite do Bloco Democrático (BD)

Em 2012 entrou para o Ensino Médio, no Instituto Médio de Economia do Lubango, tendo frequentado a especialidade de Informática Aplicada a Gestão. Em 2015 entrou para Universidade Mandume Yandemufay no curso de Economia, não tendo dado sequência do curso. No ano seguinte, 2016, ingressa para o ISCED do Lubango onde se forma em Ensino de Língua Portuguesa.


Professora de profissão, leccionou no ensino superior, ainda muito jovem, com apenas 22 anos, como professora assistente no Instituto Superior Politécnico Independente da Huíla na disciplina de Literatura Angolana. O seu trabalho de fim do curso teve como foco o feminismo dentro do contexto sala de aulas, mais voltado ao ensino de Literatura. Tendo sido um dos primeiros trabalhos científicos feitos em Angola que fala abertamente sobre questões feministas. A vida a levou para Luanda, capital do país, onde trabalhou na área de Publicidade como Copywriter, Community Manager e Estrategista.

É membro da coordenação do Ondjango Feminista. Começou o seu activismo em 2015 com o advento das redes sociais como maiores espaços de difusão do pensamento crítico. Em 2016, a partir do Lubango, juntamente com Leopoldina Fekayamale, começou por criar actividades, workshops, encontros que tinham como foco assuntos de direitos das mulheres. O ano de 2017 marca sua entrada na escrita crítica, através de medias digitais, tendo criado seu blog com intuito de expressar sobre os direitos das mulheres.


O seu contacto com activistas de outros países do mundo, como Brasil, principalmente, a vão permitir escrever para medias deste país. A quando da sua vinda para Luanda dá continuidade ao activismo e actividades com o Ondjango. Frequentou formações como Mulheres Líderes pelas Autarquias realizado pela PNUD-Angola, bem como esteve em conferências internacionais sobre os direitos das mulheres, em países como Moçambique e Brasil. Actualmente, é candidata a deputada da Assembleia Nacional, pela UNITA, sendo uma das mais jovens do país, com apenas 25 anos.