Lisboa – Num artigo atribuído ao regime angolano e posto a circular nas redes sociais, as autoridades apresentam a sua versão quanto a alegada tentativa de “sequestro” do cadáver do antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos (JES), denunciada pela agência funerária. O regime alega que o que foi feito foram apenas “diligências junto de Agências Funerárias para se inteirar sobre os trâmites e aspectos técnicos de preparação do cadáver e respectiva estimativa de custo”.

Fonte: Club-k.net

"PARA PREPARAÇÃO DO CADÁVER  E RESPECTIVA ESTIMATIVA DE CUSTO”

Em reação a denuncia avançada pelo Club-K, o regime num artigo assinado sob capa de  "António Maria", conta que “No pretérito dia 9 do corrente mês, os advogados da viúva, Ana Paula dos Santos, asseguram-na de que existe a previsão do Juíz do Tribunal da Catalunha proferir nos próximos dias a sentença sobre a posse e transladação dos restos mortais do ex-Presidente José Eduardo Dos Santos”.


Segundo a mesma versão “face à esta previsão, alguns membros da Delegação das Autoridades governamentais angolanas, que acompanham o processo, procederam diligências junto de Agências Funerárias para se inteirar sobre os trâmites e aspectos técnicos de preparação do cadáver e respectiva estimativa de custo”


“Nenhum membro da Delegação governamental em Barcelona, deslocou-se ao Instituto de Medicina legal da Catalunha, porque não houve necessidade”, lê-se na nota atribuída a delegação do regime angolano que se encontra em Espanha, adiantando que continuam a ser aguardada a decisão final do Tribunal, pelo que recomendam que “não vale especular e mentir”.


A delegação do regime angolano em Barcelona considera que a informação avançada em primeira mão pelo Club-K, que denunciava o sequestro tratou-se de um “encomenda” e que “pode configurar crime de injúria, calúnia ou difamação”.