Luanda - Durante a madrugada desta quinta-feira, registaram-se confrontos entre as autoridades e eleitores angolanos, junto ao Consulado Geral de Angola, em Lisboa.

Fonte: SIC Notícias

Vários eleitores atiraram pedras contra um autocarro que transportava funcionários da embaixada angolana. Um polícia terá sido atingido.

 

Nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ouvir os eleitores a acusar membros do MPLA de fugir com votos e de não publicarem as atas com os resultados apurados.

 

Ninguém foi detido, nem identificado.


Resultados provisórios dão vitória ao MPLA

A Comissão Nacional Eleitoral de Angola anunciou nas primeiras horas desta quinta-feira os resultados provisórios das eleições gerais, que dão uma vitória ao MPLA quando estão apurados 33,6% dos votos.

MPLA: 60,65%
UNITA: 33,85%

Segue-se o Partido da Renovação Social com 1,45%, a Frente Nacional para a Libertação de Angola com 1,28%, o Partido Humanista de Angola com 1,05%, a coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) com 0,70%, a Aliança Patriótica Nacional (APN), com 0,51% e o Partido Nacionalista para Justiça (P-NJANGO) com 0,48%.

 

Estes são os primeiros resultados a serem divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral angolana, que legalmente tem 15 dias deste a data da votação para divulgar os resultados definitivos.

 

Cerca de 14 milhões de angolanos tiveram esta quinta-feira oportunidade de escolher o seu futuro Presidente.

 

UNITA fala em "tendência de vitória em todo o país" e diz que dados da CNE "não são fiáveis"



O candidato a vice-Presidente pela UNITA, Abel Chivukuvuku, garante que os dados provisórios apontam para “uma tendência de vitória da UNITA em todo o país”.

 

“Os nossos centros de escrutínio estão avaliar atas sínteses que estão a ser publicadas extensivamente nas redes sociais e que dão claros indicadores provisórios de vitória da Unita em todas províncias do país”, afirma Abel Chivukuvuku em conferência de imprensa.

 

O militante da UNITA garante que os indicadores da CNE de Angola “não são fiáveis” e baseia a sua afirmação com os documentos partilhados nas redes sociais.