Lisboa – Estão a ser consideradas como consistentes informações segundo as quais as dificuldades de obtenção de vistos de viagens a partir do consulado de Portugal em Luanda, tem sido de natureza “propositada” para dar lugar a um esquema interno que era até pouco tempo animado pela antiga Cônsul Claudia Boshier, com a cumplicidade de duas angolanas.

Fonte: Club-k.net

Agora nomeada para trabalhar em Espanha, Claudia Boshier foi recentemente exonerada do cargo de cônsul, sendo substituída por Rosa Lemos Tavares, que já se encontra em Luanda.


A exoneração da diplomata está a dar lugar ao surgimento de insistentes reclamações indicando que as dificuldades encaradas nos processos de obtenção de visto, eram feitas intencionalmente para favorecer uma estrutura paralela conotada a si, na qual os interessados pagavam para obtenção de visto num espaço de dois dias.

 

Duas funcionarias consulares de origem angolana Conceição Cruz e Claudia Traça, muito ligadas a antiga cônsul são identificadas como “pontas de lanças” no esquema de angariamento de valores acima de um milhão de kwanzas por cada visto, que eram emitidos em tempo recorde.