Luanda - A tomada de posse dos Deputados da UNITA eleitos nas Eleições que ocorreram ao 24 de Agosto de 2022, junto a Assembleia Nacional deve ser vista, dum lado, como um compromisso com o posso angolano e um ato de responsabilidade e maturidade politica. Por outro lado, deve representar a FPU, quanto plataforma que cristaliza uma alternância política credível e irreversível na arena politica angolana. Na FPU temos uma clara demonstração que os angolanos genuínos são capazes de dialogar, apesar das diferenças politicas e representar uma crítica objetiva a uma governação que dura mais de 40 anos.

Fonte: Club-k.net

Governar numa Angola de futuro diferente, de Angola de hoje, requer um Programa de governação bem afinado, com propostas que permitam que a maioria dos angolanos se revejam no mesmo. Alias a luta do MPLA para a conservação do Poder político, quanto mais a luta da UNITA pela conquista do Poder político são legítimos, do ponto de vista politica quanta ciência no campo das ciências sociais. Resta que os Partidos políticos provem por via dos meios usados, que estão do lado da Democracia ou dum autoritarismo ditatorial.

 

Alias, do ponto de vista do formalismo a decisão do Tribunal Constitucional, apesar da sua composição Monopartidarizada não deixa de ser soberana, pois bem a soberania é o mais elevado atributo do Estado. O respeito da decisão duma corte soberana, faz parte dos valores republicanas, ainda que estejamos num contexto dum Partido Estado dominante. O número de Deputados, ora atribuídos pela CNE permita, sem sombras de dúvidas, o inicio duma era que será caracterizada por um debate público, de como deve ser gerida e controlada a gestão da coisa pública mais equilibrado.

Tomar a posse na Assembleia Nacional não descarta as Manifestações populares, quanto instrumento de pressão para a efetivação da alternância politica, porém não deixam de ser informais e incapazes de trazer mudanças institucionais. Com os 90 Deputados da FPU junto a Assembleia Nacional todos angolanos teremos, como ganho uma CNE e uma Corte do TC menos mono partidarizados. Desta feita vence a Democracia.

 

O processo eleitoral deixo claro, todas as debilidades relacionadas com instituições com esquiços do regime do Partido unida. Ate porquê vimos todos, como os órgãos de comunicação social organizaram uma campanha hostil a alternância politica. Que apesar dos apesares demonstro a sua inutilidade com os resultados atribuídos a FBU em Luanda principal palco da disputa política em Angola.

Uma coisa fica clara, com a nova configuração da Assembleia Nacional a política angolana jamais será como antes.

Bem-haja a Liberdade.

Bem-haja a Democracia.

Unidos Venceremos.

Deus abençoe Angola.