Luanda - Respeitem a opção de vida política escolhida pelos angolanos desde 1975 através dos Acordos de Alvor. A anulação desta vontade soberana do povo de Angola pelo MPLA tem sido a razão da permanente instabilidade política no País.

Fonte: Club-k.net

Na luta pela libertação de Angola do jugo colonial de Portugal, os angolanos foram ajudados por todos os povos do mundo amantes da liberdade, o que muito agradecemos.

Mas, na trajectória para a consolidação da soberania de Angola, muitos desses estados no mundo, procuram buscar sempre interesses de negócio e posicionando-se contrários a vontade dos angolanos de construção do Estado Republicano Democrático de Direito e no seu lugar apoiar a institucionalização da violência e pobreza pelo regime que vêm sustentando com reconhecimentos ilegítimos.

Assim, o reconhecimento internacional por alguns Estados que julgava defensores dos valores do republicanismo, da democracia e da soberania popular ao governo golpista do MPLA saído das eleições de 24 de Agosto de 2022, é mais uma tentativa associativa falhada que não vai alterar a vontade soberana de Angola de voltar a reafirmar sua opção pela defesa da ordem explicitada nos Acordos de Alvor e Bicesse.

Estes Estados devem saber que os angolanos sairam mais reforçados nestas eleições e com mais certezas do fim dos golpismos constitucionais na República de Angola. Os angolanos estão mais unidos, ultrapassando diferenças políticas.

O Golpe de Estado a mando do Sr. General Furtado, consolidado pela prontidão combativa elevada das FAA e na contramão da Constituição da República de Angola só vem confirmar quão marginal é o regime institucionalizado por João Manuel Gonçalves Lourenço.

Este golpe articulado e sustentado por este General que não respeitou a terra e os seus povos que o acolheram em tenra idade, é facto que a História de Angola vai registar para sempre. As ordens de perseguições aos angolanos que pensam diferente, assim como a perseguição a dirigentes, os sustos a crianças e idosos são o testemunho desse centurião mercenário com formação ruim de um sargentismo da bazuka que pisa na Lei Magna de Angola em desrespeito por todos quantos morreram pela dignificação da soberania nacional.

Resistir legalmente contra o golpe de Estado Constitucional e sem violência é a palavra de ordem para quem tem fé no futuro de Angola.

VIVA ANGOLA UNIDA!

- OBRIGADO -