Luanda - Em relação a Paz, o nosso tema em abordagem, o que sei é que já não vou à tropa. Porque no passado o “Zé-ninguém”, era recolhido “Rusgado”, a qualquer hora do dia para o combate mortífero nas arterias de Angola. E, hoje, ingressa às FAA, quem tem dinheiro “cambadas de Corruptos”, ou, o tráfico de influência que equivale a competência.
Fonte: http://mukuta.bloguepessoal.com/
Foi terrível o tempo das três grandes guerras civil, “guerra da independência, do poder e a da exclusão”, hoje decorridos oito anos do calar das armas, misérias, horror e desgraças são cobertos pelos malfeitores, regimentados pelos monarcas e asfixiados por um grupo de criminosos.
Presentemente depois dos oito anos de paz, acredito nas palavras e a posição do músico Bob Geldof que disse em conferência e eu repito “Angola é um país dirigido por criminosos”.
A 4 de Abril, assinala-se o dia da paz em Angola, que depois da festa de 11 de Novembro, data da independência nacional, seria a de maior felicidade e ansiedade deste triste povo pelas vicissitudes já passadas à mais de três décadas.
José Eduardo dos Santos, presidente angolano, sabe quanto o povo sofre. “Saibam que é sofrer de verdade”, sobre isso não a quem se opõe, caso contrário, é um homem arregimentado, ou quem só vê pelo seu estômago os velhos “ventríloquos”.
Junto de nós e a nossa triste miséria, é que, em Angola, “uns têm tudo e outros nada têm”, um sistema desajustado, justiça advogada apenas na Constituição. Há quem ainda morre por não ter o pequeno-almoço ou a falta de um analgésico.
Os malfeitores nem uma consulta fazem em hospitais de Angola, os filhos todos eles em Universidades européias.
Angolanos, há aqui uma desgraça estrema. O antigo combatente está na rua a pedir jimola, o saneamento básico é cruel, falta de água, luz, saúde – a vida vai andando. Sem saber como fica daqui a 20 anos a juventude prima ao álcool como uma nova trincheira de ideia.
Em Angola não há quem serve o povo, pelo contrário os criminosos servem-se do povo. Quando é que nos darão o que nos é devido, invés de Tendas as nossas próprias Casebres.
Se as casas o povo já não tem direito, dêem pelo menos algo para se cobrir.
Cansados estamos quase todos. Um dia disse ao meu vizinho, quando depois de uma chuva as casas tornaram-se Cacimbas, que: “este povo só não morre, porque o Santo Deus não permite, vêem como os seus assassinos enterram vidas antes das suas próprias mortes?”.
E digo-vos mais, em tempo de paz, além do massacre da frescura em que o governo angolano deve indenimizar os parentes de cada vítima meio milhão de kwanzas, espancam as zungueiras, baleiam kupapatas prendem esclarecidos. Ainda assim em nome de Jeová Deus a vida vai andando.
A nossa paz, que para mim, traria harmonia, concórdia, sossego, tranqüilidade e calma, vemos pessoas a questionarem o período colonial em relação aos dias que o desgaste dos homens pela miséria e com a miséria é feito ao sabor do grupo dominante.
Finalmente, sabe Deus quanto o povo sofre.
Viva a Paz
Viva a Inclusão
Viva angola
E Viva o Povo Angolano