LUBANGO — O presidente do Sindicato Nacional de Professores de Angola (SINPROF), Guilherme Silva, disse estar desolado com as condições de trabalho em que muitos professores leccionam no interior da província da Huíla.

Fonte: VOA

Ele visitou algumas escolas nos municípios do Cuvango, Chipindo e Gambos e, no regresso,o líder sindical desabafou ser penosa a realidade com que muitos professores lidam diariamente.

 

Para Guilherme Silva os problemas começam na acomodação dos filiados.


“Nem os nossos antepassados na idade média viviam assim. Precisamos de facto que se motivem os professores, tendo residências no sentido de estarem melhor acomodados. Os problemas que os professores vivem de Cabinda ao Cunene e do Luau ao Lobito são transversais, o factor primordial para o indivíduo trabalhar motivado é o salário e é esse salário que é de miséria”, desabafa Siva, para quem, os professores dizem estar cansados de promessas.


O pagamento dos vários subsídios e a ausência da regulamentação do fim da monodocência preocupam os professores.

 

Para Guilherme Silva, uma paralisação no ensino geral ainda no primeiro trimestre não está colocada de parte.


“Em Julho, os secretários provinciais decidiram em retomarmos a greve no primeiro trimestre deste ano lectivo caso o “xecutivo não responda as reivindicações dos professores”, lembrou.

 

Para a o sector da Educação, o SINPROF defende no próximo Orçamento Geral do Estado (OGE) uma dotação de 20 por cento, pouco provável de se atingir contra os actuais 6, 6 por cento.