Luanda - As articulações de concertação entre a cidade alta, sectores das secretas e das forças de defesa e segurança do regime, para anular a popularidade ganha pela UNITA e do seu presidente Adalberto após o pleito de 24 de agosto de 2022 já está em curso. É notável o esforço do regime nesse quesito, porém, até o momento, tais esforços não sortiram os efeitos aguardados pela liderança obscurecida do partido de regime.

Fonte: Club-k.net

O regime sabe e tem certeza de que ACJ, é o mais forte player, daí a sua principal prioridade, é anular Adalberto Costa Junior, e colocar a UNITA nos boxes, de onde, e segundo as lideranças do MPLA, nunca deveriam ter saído.


Outro grande objetivo do regime retrógrado, é tudo fazer para abafar o prestígio Adalberto Costa Júnior, alcançados dentro do país e além-fronteiras.


Toda azafama discorrida em torno da bancada da UNITA, após a infeliz deslize notavelmente negativo, deflagrada pelo deputado da bancada UNITA Francisco Viana, ela foi aproveitada para acirrar controvérsias no interior da UNITA.


Foi de facto notável, o esforço despendido pelas secretas que de pronto conotaram o gesto de Xico Viana, como não casualista e menos ainda inocente. Segundo o Kremlin, tudo obedece a um jogo bem pensado e foi convictamente traçado com objetivos bem definidos.


Desculpando desde já os trocadilhos, basta avaliar a convergência de esforços despendidos às pressas entre as secretas e pelos vendilhões do templo, audaciosos detratores de Adalberto Costa Júnior, e apoiantes do regime e por sua vez também eles apoiados pelo regime, que não se ensaiaram, nem perderam tempo.

Aproveitando-se da confusão gerada pelas ações desenvolvidas pelo deputado e de imediato apresentaram uma petição ao TC, tribunal constitucional, solicitando urgência ao recurso por eles interposto, onde solicitam a anulação do último congresso da UNITA.


Toda estratégia foi definida e está a ser conduzida a partir do Kremlin, com a aprovação da pela cidade alta. As secretas agora têm a difícil tarefa de pôr em pratica a estratégia definida, que tem como objetivo único, a destituição de Adalberto Costa Júnior, da presidente da UNITA pela segunda vez.

Por outro lado, o presidente João Lourenço, outro personagem do xadrez político nacional, que foi elevado ao cargo de presidente da república, pela manipulação e roubo eleitoral efetuado pela CNE e a posterior consagrado pelo tribunal constitucional, está sem ângulo de manobra por se encontrar completamente ofuscada por mérito próprio.

Na verdade, o desgaste de que sofre o presidente João Lourenço, agrava-se irremediavelmente a cada dia. Ainda assim, e apesar de manco, ele detém na sua posse o aparelho de estado exageradamente partidarizado.

Situação que lhe permite criar dificuldades aos seus adversários internos no MPLA, e no partido maior da oposição.

Apesar disso, os angolanos estão deveras esperançados, e esperam do regime, uma qualquer sinalização da sede (Kremlin) do MPLA, com vista a ordenar a sua bancada da assembleia nacional a terminar a discussão do pacote eleitoral autárquico. Até aqui debalde.

Somente com o pacote eleitoral aprovado e promulgado pelo chefe de estado, a sangria que corre como rios no país seria estancada. Os angolanos na sua maioria desejam que a realização das autarquias seja efetivada o mais urgente possível. Não importa se o MPLA está ou não em condições de ganhá-las.

O que mais importa é pôr fim ao enorme déficit democrático existente, o País, não comporta mais a essa excessiva presença de governadores, Administradores municipais, distritais e comunais todos eles nunca eleitos.


Nas contas do regime déspota, o povo nunca foi dado ou achado, são 47 anos de MPLA, do mesmo partido vermelho e preto, e estrela amarela, a que dar um violento basta a essa ignominia dantesca. O poder tem de ser entregue ao povo, para que este por sua vez, o distribua segundo a sua vontade pela força do voto direto.


O povo não aguenta mais ficar sob a tutela da arrogância e petulância imposta pela direção do MPLA. Antes das eleições, o povo na sua maioria já nutria sentimentos de raiva e desprezo pelo MPLA e pela pessoa do seu presidente, após eleições, as coisas inverteram-se para um patamar muito pior.


O sentimento do povo em relação ao chefe de estado hoje, é expansivo, atingiu um nível cumulativo de vergonha e ódio.

Noves Fora o pleonasmo, mas, nos dias de hoje, o cidadão tem vergonha de ter o presidente que tem. É odioso e até penoso assistir incólume a maneira como o presidente da república e o MPLA maltratam de sobremaneira o soberano povo.


Existem várias perguntas que não querem de modo algum calar: uma delas é: será que o presidente da república não percebeu ainda que a sua imagem pública passa por um inimaginável desgaste?

É tão difícil assim para o chefe de estado entender, que os office boys, escolhidos para com ele (des) governar a coisa pública, são desprezíveis, e que acirram ódios vários contra sua pessoa, e provocam nojo e vergonha generalizada?


Como não perceber, que governantes e governados estão de costas viradas? Até quando vão continuar a expor as populações aos devaneios dessa corja de conjurados ilusionistas bajuladores, predadores do erário público e mercadores da morte?

Quais razões levam o presidente a não escutar o clamor aflitivo das populações, que suplicam exaustivamente pelo termino definitivo da miséria e fome imposta pela casta apodrecida de pomposos governadores provinciais, administradores municipais, distritais e comunais nunca eleitos?