Luanda - Antes das eleições de Agosto de 2022, os EUA endereçaram convites para vários Chefes de Estado para uma cimeira EUA - África que Washington acolhe no próximo mês de Dezembro. Quem escuta sobre este assunto pela TPA, terá ideia diferente. Está a ser reportado que JL faz parte de um grupo restrito de lideres africanos que foram convidados. África tem 55 países. Segundo as autoridades norte americanas foram convidados 50 estadistas africanos. Se foram 50 convidados, logo não há grupo restrito. JL faz parte dos 90% dos lideres que estarão em Washington, é assim que deve ser noticiado.

Fonte: Club-k.net

Vários analistas angolanos foram ouvidos pela TPA. O professor de relações internacionais Matias J Pires disse que este convite releva o “reconhecimento de Angola enquanto actor importante ao nível do nosso continente”. Um outro analista Fernando Ribeiro disse que o convite “Demostra que há uma relação privilegiada entre os dois presidentes”.


Esta cimeira veem na sequencia de uma outra virtual realizada em Dezembro de 2021, na qual o presidente dos EUA, Joe Biden, convidou 110 países, incluindo Angola, para discutirem em torno dos esforços para “combater a corrupção” , o “autoritarismo” e “promover os direitos humanos”.


Neste evento, Biden convidou países africanos que tem forte relação com a China. Angola foi convidada porque era o país africano mais comprometido com a China em termos de divida, e os EUA procuram diminuir a influencia do gigante asiático. Ficou decidido neste cimeira de 2021, que realizariam uma outra presencial, com os lideres africanos que é esta de Dezembro de 2022. O proposito é influenciar vários lideres africanos a renunciarem a autocracia e abraçarem outros valores como direitos humanos, democracia e combate a corrupção. Angola preenche todos os requisitos para estar nesta cimeira EUA-Africa.


JG