Luanda - O Club K, enquanto portal de notícias, tem contribuído ao longo desses anos de existência para o fortalecimento da democracia no país, ao publicar determinadas matérias que não têm espaço na mídia.
Fonte: Club-k.net
Quantas notícias aqui inseridas que, pela negatividade, não obrigou decisores políticos a tomarem uma posição? Isso é jornalismo e não blasfémia.
O Jornal de Angola, o único jornal diário do país, órgão de comunicação do qual conhecemos a maior parte dos seus jornalistas, está a atravessar por momentos conturbados de posicionamento editorial, cujo reflexo estão visíveis nas manchetes de capa.
A nível da gestão da empresa Edições, que tem o radialista Drumond Jaime como o presidente do conselho de administração, as coisas parecem mais agitadas, pela luta na recondução.
O actual PCA quer, a todo custo, impor a sua própria agenda e escolher os membros da sua confiança. Já afastou o administrador de conteúdos ao exonerá-lo das suas obrigações, passando tudo para o administrador não-executivo Cândido Bessa.
O estranho em tudo isso é o silêncio dos próprios jornalistas da casa, que não se mostram coerentes ao exercício da profissão, pelo que atacar as abordagem trazidas pelo nosso portal é um contrasenso.
Um assunto interno quando abordado no grupo do WhatsApp, com mais de duzentos membros, não tem como ficar confinado neste espaço. A informação vaza e como natural os meios de comunicação social em função do carácter do conteúdo elaboram notícias.
Em momento algum, desde que publicados a primeira matéria, não faltamos com a verdade.
É mentira que PCA da Edições Novembro tornou "tóxico" o ambiente de trabalho, não é verdade?
Drumond Jaime está a aproveitar-se das capas do Jornal de Angola para autopromoção pessoal?
É invenção que o administrador de conteúdos Caetano Júnior não foi afastado e exonerado das obrigações do pelouro que tem na empresa?
É calúnia que Drumond Jaime não proibiu ele, CJ, já não fazer mais do parte das reuniões de pauta?
É miopia que o presidente do conselho de administração não humilhava o jornalista Agostinho Chitata, então director executivo, agora enviado à reforma compulsiva, como expediente usado para justificar a sua exoneração?
É anedota que o ex-administrador financeiro, agora vice-governador de Luanda, tinha interesse na empresa que reabilitou a sede da empresa?
Uma questão. Não estão os jornalistas do Jornal de Angola zangados e agastados com a posição em que foi instalada a nova redacção central?
É neste edifício, onde vai funcionar a redacção central do Jornal de Angola, que Drumond Jaime está a mover corredores para que o Presidente da República, João Lourenço, faça a inauguração, no próximo dia 11 de Novembro, por ocasião da data da independência nacional.
A anterior redacção, agora transformada em gabinetes da administração, tinha uma vista directa para a rua e actual só paredes. O jornalista precisa de redacção do ambiente arejado para poder buscar a criatividade e imaginação.
Mas com receio de represálias, nenhum jornalista é capaz de manifestar-se sobre esta imposição Drumond Jaime. Estão mudos e calados, apenas resmungões por dentro e pelos corredores.
Os jornalistas do Jornal de Angola deviam estar preocupados com as questões aqui colocadas, ao invés de estarem à procura do mensageiro das informações que aqui publicámos.
Não matem os neurónios, porque os mensageiros é de vocês, quando escrevem nos grupos do WhatsApp. Se não for esta visão, os caros jornalistas podem ser considerados de mentecaptos ou cínicos.