Luanda - Criada há mais de dois anos, a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA-EP), é a estrutura afecta ao ministério dos transportes identificada como a que mais incorre em falcatruas administrativas. Os funcionários que fizeram uma exposição sobre o assunto apelam por uma inspetoria da Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE).

Fonte: Club-k.net

Uma a exposição que o Club-K teve acesso, indica que deste que a ENNA-EP foi criada, “ainda não houve concurso público de ingresso, mas é constante a admissão de pessoal, onde os responsáveis alegam que o pessoal é com a autorização do Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu”.

 

A exposição diz que boa parte do pessoal Técnico/Operacional, detém o nível superior, porém, alega que “não são tidos nem achados, pelo facto de eles (Administradores), alegarem falta de experiência para o pessoal assumir as responsabilidades na empresa”. Indica por outro lado que os resultados desta gestão são bem visíveis, e que nada funciona “tanto no Aeroporto 4 de Fevereiro, quanto no Novo Aeroporto”.

 

“Todas as acções e medidas tomadas, pelo Conselho de Administração da ENNA-E.P, são para inglês ver e depois tudo volta na mesma. Apelamos por meio desta a intervenção do IGAE e os órgão afins, no sentido de impor a lei nesta empresa, onde os reformados auferindo o tecto máximo no INSS, fazem desta empresa um negocio, com salários de milhões”, lê-se na exposição.

 

Os autores da exposição invocam que “uma inspecção apurada por parte da IGAE, encontrará funcionários que estão no activo e exercendo cargos desde 1978 e 1986 até os dias de hoje, contrariando com o disposto na lei” e que “engenheiros bons com 35 anos de serviço, são automaticamente e sem aviso prévio, enviados para o INSS”.

 

Os denunciantes dão o exemplo do “Dr. Armando Muginga, o único por sinal no graduado em aeronáutica, que após atingir 35 anos de serviço, foi notificado para a reforma, contratando com os funcionários que por serem do partido auferindo salários milionários, a mais de 40 anos”.