Oslo  - O Presidente da República, João Lourenço, incentivou, em Oslo, os investidores noruegueses a investirem em Angola e assim ajudarem na diversificação da economia em curso no país.

Fonte: Angop

Ao intervir no Fórum Empresarial Angola-Noruega, esta quinta-feira, no quadro da visita de dois dias que efectua àquele país da Europa, João Lourenço, afirmou que Angola está aberta ao investimento privado.

 

Na ocasião, o Presidente da República falou das medidas tomadas pelo Execuivo para a melhoria do ambiente de negócios no país e para a atracção do investimento privado, sua afirmação e desenvolvimento.

 

Entre essas medidas, João Lourenço destacou, do ponto de vista legislativo, a aprovação da nova lei do investimento privado, que considerou mais atractiva e que melhor protege o investimento externo.

 

Destacou, na sua intervenção, a privatização total ou parcial de algumas grandes e médias empresas públicas, em curso, incluindo do sector petrolífero, das telecomunicações e outras, tendo sublinhado a transparência do processo.

 

Referiu que, no quadro desse processo, 94 empresas já foram privatizadas, salientando que o programa prevê a privatização parcial da transportadora aérea nacional TAAG, Endiama (prospecção, exploração e comercialização de diamantes), bem como a petrolífera Sonangol.

 

"Este programa constiui uma grande oportunidade para os empresários noruegueses e para o estreitamento da parceria com Angola", expressou o Chefe de Estado angolano.

 

O Presidente destacou também a aprovação da lei da concorrência, destinada a combater os monopólios e facilitar a livre concorrência entre os agentes económicos, com benefícios para a economia, para os clientes, consumidores e utilizadores.

 

O Presidente ressaltou o empenho do Governo no combate à corrupção e impunidade e o braqueamento de capitais, que considerou males que enfermam a sociedade angolana.

 

Segundo João Lourenço, a nova Lei do Investimento Privado não obriga o investidor estrangeiro a associar-se a parcerias nacionais, cabendo a ele próprio fazê-lo, se entender que é melhor para aquele negócio em concreto, garantindo que o investimento é bem-vindo, no quadro da lei.

 

Aos empresários noruegueses, João Lourenço disse, igualmente, que Angola tem grandes potencialidades, com abundantes recursos naturais, bastantes terras aráveis, uma vasta rede hidrográfica, importantes reservas de minérios com um grande potencial para o desenvolvimento.