Angolanas e Angolanos,

Meus irmãos e irmãs
Meus camaradas,
Estimados compatriotas,

Antes de tudo felicitar a todos os eleitores que com muito sentido patriótico e necessidade de ver melhorada suas vidas, afluíram aos locais de voto e votaram massivamente pela ALTERNÂNCIA. Muito obrigado!

 

Eu sou o vosso irmão, compatriota e amigo Adalberto Costa Júnior que, com muito risco mas também com muito sentido de responsabilidade, dirigiu um amplo movimento nacional, nomeadamente a FPU para a ALTERNÂNCIA e hoje estou aqui para em meu e em vosso nome, nos declararmos vencedores das eleições de 24 de Agosto último. Desta vez não vamos mesmo engolir mais sapos, basta!.


Estamos aqui caros compatriotas e amigos, para mais uma vez apelar a CNE/TC que parem de brincar com este POVO e com esta NAÇÃO martirizados até ao âmago. Parem de roubar os votos do cidadão. Para o efeito exigimos veementemente que se faça JUSTIÇA ELEITORAL mediante um transparente processo de apuramento dos resultados eleitorais reais baseados na recontagem transparente, mormente nos Círculos eleitorais devidamente identificados e do conhecimento da CNE/TC.


Durante todo o processo que culminou com o acto eleitoral, fomos denunciando o excesso no abuso de meios e dinheiros do estado, ao uso desavergonhadamente descarado e excessivo dos órgãos públicos de comunicação e informação nomeadamente as TPAs, ZIMBOS, ANGOP e JA, para fins partidários por parte do partido de regime e seu candidato, entretanto sem qualquer efeito.


Por isso estamos aqui hoje para com toda responsabilidade exigir da CNE/TC nada mais senão e tão somente, TRANSPARÊNCIA E JUSTIÇA ELEITORAIS, nada mais.


Ganhamos as eleições enquanto a CNE/TC e o próprio partido de estado não provarem o contrário, vamos formar Governo e assumiremos tudo isso com toda responsabilidade as consequências de nossos actos.


Aos órgãos de defesa, segurança, ordem pública, aos Serviços de Inteligência tanto interna como externa, apelamos à neutralidade e respeito pelos valores e princípios republicanos. Não queremos violência nem excessos de zelo e muito menos qualquer tipo de derrame de sangue, apelando calma, tranquilidade e serenidade e abstenção de qualquer forma de manifestação de violência ou desacatos públicos.


Exigimos respeito, justiça e transparência eleitorais, tão somente isso, nada mais.


À comunidade internacional nas pessoas de seus representantes diplomáticos acreditados em Angola, rogamos neutralidade e não interferência nos assuntos internos de Angola, e caso por força maior essa interferência venha ser necessária, que a mesma seja rigorosamente imparcial e sem quaisquer interesses políticos, geo-políticos nem econômicos.
Bem haja Angola e os Angolanos.

Primeiro, o Angolano
Segundo, o Angolano
Terceiro, o Angolano, o Angolano Sempre!
Ganhamos as eleições e formaremos Governo
Não mais vamos voltar engolir sapos!
Muito obrigado

(Com esse discurso no famigerado dia do anúncio precipitado dos resultados eleitorais finais inventados pelos CNE/TC/MPLA,TPAs & Co. o regime estaria literalmente encurralado e seria forçado a negociar seu fim. O MPLA tinha tudo para caír enquanto o POVO e a UNITA/FPU tudo para ganhar. Faltou um pouco de coragem e ousadia. Nem EUA, nem União Europeia e muito menos a incapaz União Africana, qual club de golpistas e ditadores em idade de Beiral, ousariam fazer algo em contra a vontade popular expressa nas urnas. Isso de levar assunto de eleições em Tribunais e instituições internacionais em nada nos ajuda).


TS