Luanda - Os sindicatos angolanos exigem a redução do Imposto de Rendimento do Trabalho (IRT) de 27% para 15%, para permitir a recuperação do poder de compra dos trabalhadores. A classe sindical reconhece que o IRT tem sido um fardo na vida dos trabalhadores.

Fonte: RFI

José Laurindo, secretário-geral da União dos Trabalhadores Angolanos - Unta Confederação Sindical, espera que a Assembleia Nacional aprove, no primeiro trimestre deste ano, a Lei Geral do Trabalho, com as propostas apresentadas pelos parceiros sociais.

“Nós estamos a pedir, de facto, que o parlamento tenha como prioridade, neste primeiro trimestre, a aprovação da Lei Geral do Trabalho, para sairmos da actual, que não serve os nossos interesse”, sublinhou o líder da Unta-Confederação Sindical.

Um outro ponto apresentado pelo sindicalista tem a ver com a redução do Imposto de Rendimento do Trabalho que, na sua óptica, serviria para ajudar a recuperar o poder de compra dos trabalhadores.


“Nós não estamos a pedir a sua abolição, estamos a pedir, de facto, a sua redução, porque é muito excessivo por aquilo que é ainda a vida salarial dos trabalhadores, tendo em conta a inflação, o salário vai perdendo o seu poder de compra. Está a 27%, mas gostaríamos que, pelo menos, descesse a 15%”, disse José Laurindo.