Lisboa – Maria Luísa Abrantes, terá enfrentado impedimentos/dificuldades no que diz respeito ao acesso do jazigo, em Luanda, onde repousam os restos mortais do antigo Presidente José Eduardo dos Santos (JES). Em finais de 2022, alguns círculos em Luanda, atribuíam as dificuldades que enfrentava, a receios por parte das autoridades de que a mesma se aproximasse do local e denunciasse o odor que o caixão estava a exalar por conta do estão estado de putrefação do cadáver.
Fonte: Club-k.net
“Nenhum familiar pode visitar a tumba, sem autorização da Presidência”
Esta semana, por ocasião dos 6 meses sem JES, a jurista quebrou silêncio de vários meses através de uma nota qual esclarece que o antigo Presidente não padecia de doença terminal e acusa a presidência angolana de ter afastado os médicos espanhóis de terem acesso ao malogrado presidente, para sequencia do tratamento.
“Não satisfeitos , arrancaram o corpo da morgue sem tratamento apropriado, por meios enviesados do ponto de vista legal ( um tribunal penal tomou decisões cíveis ) , não permitindo que a maioria dos seus filhos o pudessem sequer velar e acompanhar e mantêm-no prisioneiro até à presente data”, escreveu acrescentando que presentemente “nenhum familiar pode visitar a sua tumba, sem autorização da Presidência da República”. Para Milucha este é um procedimento anormal, considerando ser “uma prática satânica”.
“Deixem que a alma do Presidente José Eduardo dos Santos descanse em paz e que a sua verdadeira família e amigos de todas as horas , ainda que contados a dedo o chorem de uma só vez . Acabe-se por favor com tanta insanidade”, apelou Maria Luísa Abrantes, com quem JES teve dois filhos.