Washington - O fundador duma das maiores redes de distribuição logística do mundo, United Parcel Services (UPS) James E. Casey, fê-lo aos 19 anos em 1907 com um capital inicial de investimento de $ 100. Em valores actuais equivale a quase $3,600 dólares Americanos. James Casey não pensou que a sua empresa de $100 depois de 100 anos, se transformaria em grande multinacional e nem estava a pensar milhões ou em gratificação instantânea. Hoje em dia a UPS conta com mais de 500,000 trabalhadores espalhados por todo mundo. A UPS hoje está avaliada em 157 biliões de dólar americanos.

Fonte: Club-k.net

África em 66 anos desde a independência do Ghana, primeiro país africano independente continua a lutar pelos mesmos problemas. Há falta de um plano de desenvolvimento, e a maneira de viver continua sendo a maneira “living as you go”. Este é o estilo de vida sem planos, sem metas e sem legado. Viver hoje, comer hoje, sem um olhar a longo prazo, a não ser que seja mais um dos programas provenientes da ONU com intuito de cumprir uma agenda ocidental sem um prévio estudo de análise e enquadramento com benefícios locais.


Dentre vários problemas já conhecidos como a falta de água, luz , saneamento básico, falta do respeito a liberdades individuais e civis, corrupção, aplicação parcial à lei que iliba governantes e administradores públicos de responsabilização criminal. Mas o maior problema é a fuga de quadros. Esta fuga provem de seguintes factores: a não valorização do cidadão nacional e a perseguição aos cidadãos nacionais que rebatem e trazem à mesa discussões sobre problemas pontuais que vivem os cidadãos.


Uma constante que podemos verificar em todos países africanos é a falta de confiança em seus cidadãos. Parece ter originado dos vários séculos da escravatura, que depois se seguiu com mais anos de colonização. A opinião do europeu é bíblia para o homem africano. Para o Africano tudo que vem do homem “ branco” é correcto. Não se duvida, nem se pode questionar da opinião do ocidente. O Africano perdeu a esperança em seus cidadãos serem capazes de resolver os seus problemas sem ajuda europeia ou do ocidente. É uma cultura que vem de presidentes , ministros ao director. Como diz a velha máxima “ o gelado do europeu “ branco” tem mais sabor que o gelado africano “ preto”, ainda que os dois tenham máquinas idênticas de fabrico de gelados e com a mesma qualidade.


Esta mentalidade atrasa o continente. Ademais, nós somos o único grupo que é motivado pelo dinheiro e gratificação instantânea individual e não pelo poder geracional do grupo. Não somos motivados por lealdade, integridade ou deixar legado. Pode-se até roubar milhões, esbanjar no ocidente e com o ocidente, porém continuamos a não ter poder na arena internacional. Este não acreditar no próprio Africano faz com que a troco de migalha, facilmente haja traição entre irmãos com ajuda de forcas externas para assassinar lideres emergentes com capacidades ( Thomas Sankara assassinado por Blaise Compaoré 1987), ( Patrice Lumumba assassinado por Mobutu Sesseseko, 1961) e também fragilidades internas como massacres de quadros nacionais verificados em Angola nos 70, Congo Brazaville e varios outros países da África do Oeste incluindo golpes e coup d’etats. Na luta pela sobrevivência, vimos imagens arrepiantes de Lampedusa, e mais recentemente imagens de morte de concidadãos nas florestas de América do Sul em trânsito para Estados Unidos em busca de melhores condições de vida.


Dr. Claude Anderson em (powernomics) explica que nenhuma comunidade ou grupo desenvolve-se esperando ajudas de um outro grupo. Europeus ajudam-se entre eles, Judeus ajudam-se entre eles, Asiáticos ajudam-se entre eles, Árabes, Latinos todos praticam “powernomics”. Países africanos não irão desenvolver ou mudar de quadro se não se mudar o paradigma no qual buscam soluções dos problemas africanos em pessoas que não são africanos. Não são as ajudas, empréstimos , créditos que mudarão África, mas sim o acreditar na capacidade do homen Africano “fazer”. Nenhum país é construído ou desenvolvido por estrangeiros, a não ser por forma de uma neocolonizacão ou aniquilação dos cidadãos nativos. Todo país é desenvolvido por seus cidadãos. Ponto final!


Se por um lado estes governantes africanos vão a busca de empréstimos que por vezes não tem ganhos nenhuns para os cidadãos, são estes mesmos governantes que perseguem pensadores independentes e quadros que poderiam contribuir na solução dos vários problemas do continente. Logo, estes quadros são forçados a deslocar-se em países do ocidente com seu “know-how” que acaba aumentando o tecido intelectual nesses países para onde emigram.


De realçar que mudanças vêm de pessoas que menos se espera. Se Dr. Martin Luther King não pusesse um basta à discriminação e lutasse para o reconhecimento de direitos civis dos Africanos “pretos” em Estados Unidos, talvez hoje mesmo , eu não estivesse permitido como africano “preto” residir nos estados unidos. Foi necessário a sabedoria de Fredrick Douglas para que o movimento da abolição à escravatura ganhasse força e foco. Foi também graças à tenacidade de Harriet Tubman para que ela resgatasse vários escravos da servitude e exploração no seu “ underground railroad”.


África páre de perseguir teus próprios filhos, activistas e pensadores independentes. De certeza que nestes activistas, jornalístas, actores cívicos e cidadãos em geral existem pessoas com idéias como James Casey, pessoas sém imediatismos e com planos para frutos de aquí há 100 anos.
Estas perseguições também vém em formas de coisas ocultas como “ talas” e outras práticas de feitíços, praticas proibidas por NZAMBI. Estas práticas também estiveram na punicão dos nossos ancestrais pelo Criador TATA NZAMBI. E hoje vivemos as consequências físicas, psicológicas, mentais e espirituais pela insistência destas práticas.
Pensemos em planos para África que ultrapassam e vão para além da nossa existência, só assim iremos comecar a desenvolver!