Lisboa – O episódio das alegadas tentativas de exigências de suborno de uma rede do Tribunal Supremo ao antigo ministro dos transportes Augusto da Silva Tomás, em troca de liberdade, terá começado logo no inicio do julgamento do Processo de Arguição Criminal nº 02/19, popularizado por “caso CNC”, segundo atestam fontes do Club-K.

Fonte: Club-k.net

De todos os réus deste caso, o antigo director-geral adjunto para a área Técnica do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), Eurico Pereira  foi o único gestor que foi absolvido deste processo.

 

Novas revelações indicam que a absolvição de Rui Moita foi no seguimento de “negociações” animadas por uma secretaria de Joel Leonardo, Elsa do Carmo. Eurico Pereira, segundo fontes do Club-K, é esposo de uma prima de Elsa do Carmo, a Secretaria Judicial da cámara criminal do Tribunal Supremo.

 

O caso CNC visou julgar antigos gestores do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), órgão adstrito ao ministério dos transportes por alegadas práticas de corrupção e desvio orçamentais tendo como figura centra o antigo ministro Augusto da Silva Tomas. Os outros réus foram: Isabel Cristina Gustavo Ferreira De Ceita Bragança, Manuel Antonio Paulo e Rui Moita.

 

O juiz do processo foi Joel Leonardo, o Presidente do Tribunal Supremo ladeado dos Juizes Adjuntos Venerandos Conselheiros Norberto Sodre e João Pedro Fuantoni.

 

As acusações partiram de Augusto Tomás, depois de ter sido chantageado por um sobrinho de Joel Leonardo, Silvano Manuel que em Dezembro de 2022, foi a residência deste antigo ministro no condomínio Atlântico, cobrar a quantia de 3 bilhões de kwanzas, caso contrario o antigo membro do governo regressaria a cadeia.

 

Depois desta descoberto, meios em Luanda tem levantado a necessidade de se haver recursos extraordinários a volta deste e de outros processos julgados por Joel Leonardo tendo em conta das denúncias de que as sentenças aplicadas foram motivadas para fins de extorquir os réus e de se apoderar dos seus meios.