Lisboa – Está a criar constrangimentos, o registro de imagens de um sobrinho do Presidente do Tribunal Supremo, captadas no momento em que foi a residência do antigo ministro Augusto da Silva Tomás, extorquir a quantia de 3 bilhões de kwanzas, alegando ser a pedido do seu tio Joel Leonardo.

Fonte: Club-k.net

As imagens foram captadas, em Dezembro de 2022, dois dias depois de Augusto da Silva Tomás ter sido solto da prisão. Silvano Manuel Antônio, deslocou-se a residência do antigo ministro transportado de uma viatura lexus Suport Sport de chapa LD – 23 - 02 – GY acompanhado de dois colegas.


Quando deu conta que estava a ser filmado, tentou reagir para puxar ou quebrar a maquina mas sem sucesso.

 

Na fase inicial o Presidente do Supremo, tentou distancia-se do mesmo mas acabou admitindo que era membro da sua escolta depois de confrontado com todas as evidencias possíveis. Joel Leonardo admite que Silvano Manuel faz parte da sua escolta recusando-se assumir da ligação que tem e dos negócios em comum que partilham.


De 38 anos de idade, Silvano Manuel Antônio, é major das FAA, tendo sido requisitado por Joel Leonardo para trabalhar consigo no Tribunal Supremo. Silvano é considerado um dos braços direto de Joel Leonardo, por ser ele quem o juiz confia certas operações. A empresa familiar de Joel Leonardo que presta serviços de limpeza nos tribunais de comarcas está legalizada em nome de Silvano Manuel. A empresa é a IMPORLAB – Prestação de Serviço que na pratica é controlada por Vanúr de Abreu Isaú Leonardo, o filho de Joel Leonardo.

 

Silvano Manuel Antônio está detido desde o dia um de Fevereiro. Fontes do Club-K, acreditam que dificilmente, este major das FAA, irá fazer revelações que comprometam a imagem da pessoa que ajudou lhe a ter um apartamento reservado para juízes num dos edifícios da cidadela desportiva em Luanda.


Em diversas reuniões, Joel Leonardo quando advertido das ilegalidades e irregularidades cometidas fazia saber aos seus colaboradores próximos que no final do dia, tudo regressaria ao Tribunal Supremo, e seria resolvido por ele. É com base neste argumento que fontes familiarizadas reiteram que dificilmente o major Silvano Manuel iria deixar mal o seu tio, neste processo que investiga a rede de venda e compra de sentenças conotada a Joel Leonardo.