Luanda - Superiormente comandada pelo maestro ou regente Joel, há no Tribunal Supremo uma orquestra que concebe, planifica, executa e reparte os dividendos dos trabalhos porco edificantes.

Fonte: Correio Angolense

Major Silvano António especializado em extorsão:  “Partir braços” de presos ou seus familiares

 

Nessa foto de família estão, da esquerda para a direita, Altino Kapalakayela, um juiz de direito que, dentre outras tarefas, é secretário-geral do Tribunal Supremo, administra o Cofre dos Tribunais e “faz tudo” de Joel Leonardo.

 

Nada entra ou sai do gabinete do presidente da Corte à revelia do omnipresente Kapalakayela. O segundo é já “nosso” conhecido juiz Daniel Modesto, presidente da Câmara Criminal e n.º 2 da orquestra que comanda o tribunal. Segue-se-lhe o afamadíssimo Silvano Manuel António, o sobrinho que Joel Leonardo promoveu e patenteou ao grau de Major, e que especializou em extorsão. É ele a quem o presidente do Supremo incumbe todas as tarefas menos edificantes, nomeadamente a de “partir braços” de presos ou seus familiares.


Na hierarquia da “orquestra”, o segundo posto é preenchido pelo juiz Daniel Modesto, presidente da Câmara Criminal, e em pé de igualdade estão Altino Kapalakela, um juiz de direito que, dentre outras tarefas, é secretário-geral do Tribunal Supremo, administra o Cofre dos Tribunais e “faz tudo” de Joel Leonardo. Nada entra ou sai do gabinete do presidente da Corte à revelia do omnipresente Kapalakela.

Em linguagem futebolística, dir-se-ia que o homem vai a todas!.


O último da foto é outro “turbo”, que acumula o cargo de secretário judicial da Câmara do Cível, Fiscal e Aduaneiro com o de secretário judicial do Tribunal Pleno e de Recurso. A esse homem, Joel Leonardo concedeu o “dom” de fazer desaparecer processos incómodos, retirar processos a alguns juízes e atribuí-los a outros mais dóceis ou, simplesmente, despronunciá-los. Como aconteceu com o do general Higino Carneiro. Como canta o Bonga, ele é que manda na bola. Em sintonia com o regente, ele é que distribui os processos. Trata-se de Mário Sidrak, uma peça fundamental da “orquestra sinfónica” que Joel Leonardo montou no Tribunal Supremo.


A sua sincronia e “perfeição” de actos merece a designação de “dream team” do Supremo.