Lisboa – Um inspector do Serviço de Investigação Criminal Dickson Da Silva “Malaria”, está a ser acusado por uma família de ter assassinado um rapaz de 26 anos de idade no município de Viana. O crime aconteceu no passado dia 25 de Fevereiro, e até ao momento, o autor ainda não foi preso, havendo denuncias de que estará a ser protegido por um superior hierárquico Lourenço Ngola Quina, com quem o mesmo trabalha no departamento dos crimes violentos.

Fonte: Jornal Luanda Sul Line

Oriundo da polícia de ordem pública Dickson Da Silva “Malária”, é filho de um falecido responsável do SIC da província de Luanda, Alex da Silva “Chequeta”. Desde que foi transferido para o SIC tem se destacado em atividades comprometedoras para a imagem da instituição no município de Viana, onde opera.

 

De acordo com o Jornal Virtual Luanda Sul Line, a vítima Domingos de Oliveira Pedro, de 26 anos de idade foi morta com uma garrafa de vinho por Dickson Da Silva, no município de Viana, bairro Luanda Sul.

 

A irmã da vítima Adelaide de oliveira Pedro, explicou ao Jornal Luanda Sul Line, que no dia do crime o malogrado e amigos, Adriano João José e Edivaldo Pinto Joaquim Ferreira, iam para um bar a fim de comprarem Wisky The Best, porém Posto lá, apareceram dois agentes do Serviço de Investigação Criminal, Dickson Da Silva e Betangó e começaram a impor o seu poder de agentes de autoridade.

 

“O meu irmão mais dois amigos estavam na rua da Tita Helena, foram comprar Best e trocar 2.000kzs, posto lá dois senhores do SIC, Dickson Da Silva e Betango, aconchegaram-se aos jovens e começarem espancar os três que já estavam embriagados. Algemaram dois e fitacolaram as mãos do meu irmão e as pernas”, continuou.

 

Prosseguindo com a descrição, a irmã do malogrado descreve que os agentes não queriam ouvir os argumentos dos jovens. “Em seguida meteu os jovens no carro e mandaram o meu irmão ficar de barriga para cima. Como não bastasse o senhor Dickson Da Silva foi até a mesa onde as amigas dele estavam a beber e pegou uma garrafa de Vinho e começou a bater com a garrafa no pé esquerdo do meu irmão”.

 

“Ao bater, a garrafa parti e perfura a veia, criou uma hemorragia e o mesmo não socorreu o meu irmão. Depois do senhor Dickson ver que o sangue estava a vazar na sua viatura, levou-o no Centro de Viana, como o ferimento era muito grande então foi transferido para Hospital do Kapalanga. Posto lá, acabou por conhecer a morte”, concluiu.

 

Depois desta operação, o agente Dickson da Silva levou os outros dois amigos da vitima para esquadra da Vila Azul, e os acusou de serem marginais. Os dois jovens sobreviventes foram ouvidos por um procurador junto ao CPL José Teombe. Os mesmos foram acusados por Dickson da Silva pelo suposto crime de roubo de motorizada e posse  ilegal de arma de fogo.

 

A família do malogrado clama por justiça visto que o assassino usou da sua influencia de oficial do ministério do interior para fabricar crimes contra as testemunhas. 

 

Segundo apurações, o procurador soltou os dois jovens por falta de provas nas acusações  forjadas por Dickson da Silva.