Lisboa – Ativistas angolanos pela inclusão social que frequentam o palácio Dona Ana Joaquina, revelam-se agastados com o Presidente da Comarca de Luanda, Sebastião Jorge Bessa, na qual acusam-no de ter privatizado o elevador deste edifício que acolhe o tribunal provincial da capital do país.

Fonte: Club-k.net

De acordo com reclamações levantadas, apenas o staff do gabinete de Sebastião Jorge Bessa, é quem tem direito ao acesso do elevador. Os portadores de deficiência física e idosos que frequentam o edifício são obrigados a recorrer as escadas, já que o Juiz Sebastião Bessa colocou fechaduras e chaves que só o mesmo tem acesso.

 

As reclamações sobre a restrição do acesso ao elevador da comarca de Luanda, acontece num momento em que uma delegação do ministério da justiça e direitos humanos esteve a participar no passado dia 8 de Março, em Genebra, de uma conferencia das Nações Unidas sobre inclusão social. Nesta conferencia subordinada ao “tratado de direitos humanos”, a Secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher Alcina Lopes da Cunha Kindanda, garantiu que
em “todas as Infraestruturas importantes ou seja referência em Angola, estão projetadas tendo em conta as condições das pessoas com deficiência, desde a instalação de Rampas de acesso, WC, Balneários Adaptados e Elevadores adaptados para cadeirantes”.

 

Adão Ramo, um dos mais destacados ativistas pela inclusão social que também participou neste fórum da ONU em representação da sociedade civil prometeu reagir oportunidade a volta das declarações da delegação angolana. “Fiquem descansados, pois houve o necessário contraditório, que a seu tempo reproduziremos em Angola. Não tivemos TPA, para transmitir as nossas intervenções, mas teremos, seguramente, outros órgãos de comunicação social”, escreveu na rede social facebook.