Luanda - Desde os tempos mais remotos, a juventude angolana desempenhou um papel importante nos movimentos de luta e de libertação nacional, carregando sobre si iniciativas de bravura e de liderança em acções patrióticas, ocupando o espaço público com demandas sociais, políticas, económicas e culturais. Nas ruas, nas comunidades, e em todos os lugares onde esteve inserida.

Fonte: Club-k.net

No actual contexto, a juventude angolana é instada a contribuir permanentemente para o bem-estar das comunidades. Naturalmente, ela é altruísta e com muita vontade de produzir e gerar riquezas. Mas o que é necessário?

 

Um maior esforço no âmbito das várias acções dos departamentos ministeriais, visando empoderamento da juventude será fundamental e frutífero.

 

O MPLA assumiu o compromisso de promover a inserção dos jovens no mercado de trabalho através de programas e instrumentos de apoio ao primeiro emprego, ao auto emprego e ao empreendedorismo. É uma responsabilidade da qual não se pode isentar, evidenciada nos mais distintos departamentos ministeriais através de matérias liberadas, relacionadas com a juventude, visando promover emprego. Torna-se necessário assegurar, mais uma vez, que os jovens estão de mãos dadas na criação de estruturas de apoio para os jovens, trabalhando na disponibilidade de informações, orientações, formações e promoção da mobilidade juvenil.

 

Não parando por aí, os departamentos ministeriais devem aumentar os níveis de actuação no sentido de se expandir a formação profissional, desburocratizar as formas de financiamento a jovens desempregados, capacitá-los economicamente para criarem actividades geradoras de autoemprego, com o qual terão uma renda diária para atender as suas necessidades básicas de forma sustentável, contribuindo, desta forma, para fazer face às suas despesas diárias, visando também o bem-estar de todos nas comunidades onde vivem.

 

Há necessidade de se reformular os critérios de créditos para que um grande número de jovens tenha acesso, crie emprego e divida seus lucros com os outros jovens: seus funcionários. Com essa filosofia, ultrapassa-se a ideia segundo a qual é o Estado que deve prover emprego para uma grande franja da juventude.

 

Em tempos actuais, o Estado deve reduzir o máximo a sua despesa com o pagamento de salários, a fim de priorizar questões sociais e incentivos de apoio à produção nacional para conciliar o tão almejado crescimento e desenvolvimento. A juventude, por conseguinte, deve ser empoderada para melhor responder as exigências do presente, do futuro e promover o bem-estar das suas comunidade.

 

Empoderar a juventude é dar corpo ao amplo processo de desenvolvimento comunitário, ali onde eles vivem.