Luanda - O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) agendou a partir do dia 15 deste mês, uma série de manifestações de rua, em Luanda, para exigir o fim da greve dos professores do ensino superior, que já dura há mais de trinta dias, bem como contra à anulação de matrículas de milhares de estudantes das universidades privadas do país.

Fonte: Club-K.net

Em nota enviada ao Club-K, assinado pelo secretário nacional para o ensino superior do MEA, Domingos Cunjuca, a organização que defende os interesses dos estudantes do país, considera prejudicial para os estudantes a paralisação das aulas no ensino público universitário.

Na nota, o secretariado nacional para o ensino superior do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), dá um prazo de dez dias úteis ao Governo para que, o Ministério do Ensino Superior e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior encontrem entendimento para o fim da greve.

De acordo com o MEA, “após o fim deste prazo, daremos início a um processo menos favorável ao vosso agrado, que vai começar com uma série de manifestações a favor do regresso às aulas nas universidades públicas em função da greve dos professores, em como dos nossos estudantes inscritos nas instituições de ensino superior privado que foram as suas matrículas anuladas”, lê-se.

A organização liderada por Francisco Teixeira lamenta a indiferença do Governo diante das reclamações dos professores.

A primeira fase de protestos vai de 15 a 30 de Abril, em dias intercalados e a segunda etapa ocorrerá de 6 a 14 de Maio próximo, em Luanda.

O documento adianta que, o Secretariado Nacional para o Ensino Superior do MEA, apela à adesão de todos os estudantes, pais e encarregados de educação, com vista à reposição da legalidade.