Londres -  Manuel Antonio Rabelais,  seguiu recentemente  para Espanha, onde  por coincidência também esta a ministra da comunicação social, Carolina Cerqueira em viagem privada. O ex-governante foi  acompanhado de dois jornalistas da Radio 5,  Vaz Kinguri e Gaspar Santos. Eduardo Magalhães, Gonçalves Inhanjica , Hélder Barber que eram conotados com o mesmo  renegaram-lhe na seqüência do seu afastamento do executivo de JES.


Fonte: Club-k.net


O facto de ter viajado com, dois profissionais, a si, conotados esta a dar azo a conclusões segundo a qual, Manuel Rabelais  continua  exercer  influencia junto de altos  funcionários da RNA,  que ele ajudou a ascender profissionalmente.


Evidencia da tese do seu poder de influencia na Radio


- Ambos os jornalistas que com ele viajaram  já gozaram as suas licenças disciplinares. Foram autorizados a viajar por um responsável da Radio-5, Antonio Rodrigues,  tido como estando em solidariedade com o antigo Ministro.

 

- Altos funcionários da comissão  executiva  da RNA continuam a receber ordens do mesmo  com realce a Perpetua Cabral, apresentada como sua cunhada. Corre que a mesma faz despachos diários com Rabelais no  bairro Alvalade reportando sobre a situação interna da empresa e fazendo-lhe briefings  do que é abordado nas  reuniões com a nova ministra.


-  Perpetua Cabral  que responde pelos recursos humanos da RNA, mantém na folha de salários da empresa,  funcionários tidos como fantasmas e afectos a  Sucrimat, (empresa de uma das mulheres do antigo ministro). Mantém  igualmente  nomes de supostos colaboradores que de acordo com “insiders”, os mesmos nunca “fizeram nada”. É citado o nome de  Adelino de Almeida , Leopoldo Baio, Paulo Mateta, Agostinho, Nando Jordão, e   trabalhadores que já faleceram. (Leopoldo Baio ganha quase 400 mil kuanzas, comparando a um trabalhador ordinário cujo salário é de  “apenas”   60 mil kuanzas)


- É apresentado como  mandatário  dos negócios  audiovisuais de Manuel Rabelais,   Henrique dos Santos,   sub-director na RNA.

 

- No canal A, é citado como “representante”, do ex Ministro, um funcionário sênior,  Sebastião Lino, que tem a fama de dar seqüência a  processos disciplinares , “a moda Rabelais”. É acusado de ter perseguido profissionais que não se identificam com Manuel Rabelais nomeadamente, Fragoso Mendes, Felisbeta Wejie, Kinica, Pimental, Ligia Mendes, Samuel Chissingui. Corre também que Sebastião Lino penaliza as jovens do programa radio pio sobretudo as que se recusam amigar-se com ele.  As jovens que a rejeitam deixam  de fazer locução e reportagem.  


- Acentuação de maus  hábitos antigos na Radio dos Desportos. Antonio Rodrigues e Vaz Kinguri são referenciados na cumplicidade de divisão de dinheiros de patrocínios para equipas de futebol de varias empresas. Ambos recebem verbas para enviar equipas jornalísticas  ao exterior e dão apenas uma parte aos enviados. Recentemente deram “apenas” mil dólares a um jornalista Bravo da Silva que seguiu a Nigéria em trabalho. Vaz Kinguri e um outro profissional apresentado como o nome de  Apolinho lucraram cada um,  6 mil dólares a custa da viagem do colega.

 

O dossiê Manuel Rabelais endossa casos relacionados a sua gestão enquanto Ministro e gestor da RNA estando a ser seguido pelo Tribunal de Contas e igualmente pelo Serviço de Inteligência Externa que coube apurar em França paradeiros de dinheiros destinados a compras de carros de apoio ao CAN 2010.