Luanda - O presidente, nunca eleito pelo povo, confunde governar Angola com aquela de uma casa; faz muito tempo que perdeu o norte. Já não sabe o que fazer. Ė de lamentar os erros de palmatórias que comete todos os dias contra os angolanos em geral e em especial contra a classe acadêmica.

Fonte: Club-k.net

Sobre a questão da greve dos Professores do Ensino Superior, vigente em Angola, faz quase dois meses, é segueira ou desleixo da sua staff? Senhor presidente da república, porquê desdenha, despreza, desrespeita a classe racional de Angola? Senhor presidente, porquê não se pronuncia face a grave situação que aflige o Ensino Superior? O senhor sente-se feliz com a permanência dos estudantes em casa por tempo indeterminado? O senhor sente-se feliz pela ignorância incondicional das próximas gerações? Não nota senhor, que cada dia que passa, perde popularidade por causa das más políticas que impôs aos angolanos? A sua staff, o que faz afinal de contas? O seu Bureou Político, anda às cegas e a dormir com os olhos abertos diante de tamanha desgovernação sua e do seu partido? Que mal fizemos nós, senhor presidente a si, sua familia e aos seus amigos do Mpla?

Porquê insiste em ameaçar o Secretário Geral do Sindicado dos Professores Universitários, o Dr. Eduardo Peres Alberto, quando Ele é apenas porta voz da classe Docente? Não seria mais fácil ameaçar todos descontentes? Porquê não atende os pontos em falta do caderno reivindicativo? Pelo que se sabe, somente o senhor tem competência. Porquê nos quer ver sempre cegos de mente e andarmos constantemente na escuridão quando o sol já se faz presente?


Senhor presidente, o mundo anda a uma velocidade supersônica a todos os níveis, quando Angola é das economias mais atrasadas, com tecnologia a baixo da média, saúde retardada e a educação das piores do mundo, não porque queremos, mas porque o senhor crê que a caverna é o lugar melhor para os angolanos. Esse é o pensamento antigo do regime!


Eis os pronunciamentos da senhora ministra do Ensino Superior: “ que a greve dos Professores do Ensino Superior não vai ser anulado o ano acadêmico e que as cadeiras não lecionadas nesse ano lectivo irão ser transferidas no próximo ano lectivo; a greve é um direito e a sua adesão é individual e temos percepção por relatório que recebemos das instituições, há instituições em que actividade é normal e portanto, não podemos prejudicar aquelas em que os docentes continuam a ministrar suas actividades e esperamos que de facto, em que se consiga encontrar uma solução porque a penalização é sobretudo uma penalização para os estudantes, mas temos feito ao que está ao nosso alcance e tudo temos contribuido para que não chegasse a essa situação extremada que acabou pro chegar, mas acreditamos que haverá uma saída para essa situação”.


Ė lamentável as declarações da senhora ministra! A greve soma e segue a um nível acima dos 97% sem possibilidades de ser recuperado o ano lectivo vigente se não se resolver com urgência os dois pontos fundamentais: o aumento de Salário e o Seguro de Saúde. A senhora ministra falava como se alguém a tivesse dito de utilizar aquelas expressões; mas, lá bem no fundo do seu âmago, não são suas, pertencem às “ordens superiores”. Só para a recordar senhora ministra, se não se resolver esse problema “ex nunc”, como é que irá arrancar o próximo ano acadêmico? Se não se resolver esse cancro “ex tunc”, como é que as cadeiras não lecionadas esse ano serão recuperadas no futuro? São miragens. Caiam na real, solucionando definitivamente, esse problema; todas as estratégias que criardes, implicará gastos acima do que se devia ter resolvido, desde a origem até agora. O ano acadêmico está por um fio e só depende do senhor presidente nunca eleito pelo povo.


Angola anda atrasadíssima no tempo em relação a outras realidades ; è hora de correr atrás do tempo.


Os angolanos começam a perceber de que é preciso unidade na diferênça se quisermos o bem das próximas gerações. A união faz a força. Para se vencer essa batalha, é necessário inteligência, determinação, resiliência, espírito de unidade e esperança.

Entendemos que o regime vai ceder se fordes:


a) Unidos para com o Secretário Geral do Sinpes, o Dr. Eduardo Peres Alberto que recebe sempre ameaças de morte. A Nossa solidariedade para consigo caro Doutor…
b) Denunciar sempre essas condutas dolosas nos órgãos de comunicação sociais e nas redes sociais
c) União entre as Unidades Orgânicas do país
d) Firmeza
e) Unificação dos Sindicatos
f) Criatividade de iniciativa para chamar atenção a Comunidade Internacional
g) Criatividade de iniciativa nacional para trazer a razão os medrosos docentes que ainda trabalham, desrespeitando àqueles que lutam incansávelmente para o bem comum e se esses vencerem, ganham todos até os medrosos
h) Cuidado com os falsos
i) DEUS NO COMANDO


O Secretário Geral do Sinpes, o Dr, Eduardo Peres Alberto foi feliz ao responder à senhora ministra com os seguintes dizeres: “ è um pronunciamento triste que vem da titular do Ensino Superior; são declarações que deixam a desejar não só a classe Docente, a senhora ministra não adiantou soluções para fim da grave. Ė preciso dialogar, encontrar soluções duradouras sobre as questões constantes, principalmente : Salários Condígnos e Seguro de Saude.”


Senhor presidente da república , tem a oportunidade de mudar o quadro da actual situação doentia em que se encontra o Ensino Superior e se pede, com urgência , que convoque os Representantes do Sinpes a fim de se resolver o problema.

Angola tem dinheiro suficiente para aumentar sálarios e dar melhores condições de vida àqueles que trabalham dia e noite para o despertar do saber e a continuidade de Angola.

“ A greve é por tempo indeterminado”. (Dr.Eduardo Peres Alberto)

Por Talangongo Okola