Luanda – O Serviço de Investigação Criminal (SIC), executou a queima roupa, na passada sexta-feira, em Luanda, (20), um menor de 15 anos que em vida atendia pelo nome de Domingos Natalício “Kafilungo”.

Fonte: Club-k.net

O ocorrido segundo os familiares, aconteceu no sector Salga, rua da Vaidade no conhecido Beco do Cantambor, na Ilha de Luanda, depois de os agentes do SIC, o terem retirado de casa de um vizinho, no seguimento de uma confusão entre a vizinhança.

 

Testemunhas no terreno disseram ao Club-K, que a família do menor tem medo de abrir um processo crime, uma vez que efectivos da Policia Nacional “continuam lá ir a intimidar”. O máximo que se conseguiu fazer foi o pai do menor ter “ pedido encarecidamente que ligassem para o programa Fala Angola da TV Zimbo que até agora não apareceu”.

 

Na tarde desta segunda-feira, efectivos da policia transportados numa viatura Hyundai de chapa LD-26-58-HT, voltaram a residência do óbito para impor condições de óbito sem que haja investigação ou responsabilização ao agente que cometeu o assassinato.

 

“A policia não deu satisfação quanto as motivações que levaram a matar o rapaz”, disse a fonte descrevendo que “apareceu com operativo de PNA com o braçal vermelho aonde se podia ler OSA”.

 

Os oficiais regressaram a casa do óbito quando eram 16 horas (de Angola). “Para intimidar a Policia veio com uma dúzia e meia de homens fortemente armados”.

 

Apesar de não haver pena de morte em Angola, o Serviço de Investigação Criminal (SIC), é o órgão do governo que mais se aplica em por fim a vida dos cidadãos.

 

Desde que João Lourenço chegou ao poder, as forças de segurança já executaram mais de 100 cidadãos dentre eles ativistas, e alegados marginais, sem que o mesmo promovesse justiça apesar de na tomada de posse do seu primeiro mandato ter anunciado que “Ninguém é suficientemente rico que não possa ser punido, ninguém é pobre demais que não possa ser protegido”.