Luanda - A TheBridgeGlobal Week promoveu na quarta-feira, 24, em Luanda, o 5º Fórum de Responsabilidade Social e Cidadania, com vista a sensibilizar as instituições sobre a necessidade de se manter essa responsabilidade social junto das comunidades do país.

Fonte: Club-K.net

Na ocasião, a directora da TheBridgeGlobal Week, Leonor de Sá Machado, disse que se pretende trazer uma reflexão sobre as contribuições das empresas às comunidades, de como podem ajudar a população a criar projectos.

 

Leonor de Sá Machado assinalou que existem muitas empresas interessadas em manter projectos de responsabilidade social, realizando acções importantes para a sociedade.

 

Pretende-se ainda clarificar os diversos estratos sociais angolanos sobre a necessidade de se implementar projectos de responsabilidade social e cidadania que melhorem a vida das pessoas e que potenciem uma transformação social efectiva e mensurável, sublinhou.

 

Para a directora-geral da empresa TheBridgeGlobalWeek, “quando somos uma ponte, somos símbolos de conexão, de união e de abertura. Esforçamo-nos para construir laços com as pessoas, para ouvir diferentes perspectivas e para buscar a compreensão mútua”, realçou.

 

Leonor de Sá Machado entende que “ser uma ponte requer coragem e empatia. Significa estar disposto a ultrapassar barreiras e superar diferenças. Não significa que devemos concordar em tudo, mas sim que estamos dispostos a encontrar terreno comum e a construir pontes onde nos possamos unir”.

 

Por outro lado, disse “existe o muro, o muro representa o isolamento, a separação e a divisão. Quando somos um muro, fechamos os nossos corações e mentes para aqueles que pensam diferente de nós”.

 

“Construímos barreiras que nos impedem de compreender e de nos conectar com os outros. Ao fazer isso, limitamos o nosso próprio crescimento e negamos a riqueza que a diversidade traz”, frisou.

 

Participaram do encontro, directores e gestores de empresas, acadêmicos, fazedores de opinião, empresários, membros da sociedade civil e líderes religiosos, com destaque para o Provedor de Justiça adjunto, Aguinaldo Cristóvão.

 

Na sua breve intervenção, Aguinaldo Cristóvão apontou o comprometimento das empresas desenhada para perdurar no tempo como a verdadeira responsabilidade social e mais sustentável.

 

Disse existirem muitas ideias e experiências inovadoras da comunidades e de cidadãos, sobretudo os que vivem problemas e carecem de apoio e orientação.

 

Para tal, apelou às empresas que promovem acções de responsabilidade social, a alargar os projectos a serem financiados, e aos beneficiários pede que não acolham, apenas, os projectos mais conhecidos e sustentáveis, mas olhem para os mais pequenos e sustentáveis e até os anónimos.

 

“O repto e desafio que deixo aos beneficiários e potenciais beneficiários das acções de responsabilidade social é que adoptem a gestão de projectos como uma ferramenta preciosa para este segmento. Aos gestores de empresa que agora abraçam esta área que avaliem o impacto positivo", referiu.

 

Para o provedor, a responsabilidade social sustentável é uma realidade que exige um regime jurídico próprio ou na sua ausência , regras claras pelas entidades reguladoras.

 

Aguinaldo Cristóvão informou que a provedoria de Justiça pretende construir pontes e bases sólidas para um futuro, olhando nas responsabilidades, potencialidades e dinamismo do sector privado.