Lisboa - O Director geral Adjunto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Fernando Manuel Bambi Receado é apontado, em meios competentes, em Luanda, de ter recrutado há já algum tempo, um jovem do Rangel, Sílvio da Silva Fernandes para, os vulgos “trabalhos de baixa visibilidade”.

Fonte: Club-k.net

Sílvio da Silva Fernandes, é antigo agente do SIC junto ao Comando da Divisão do Rangel. O mesmo faz parte de um grupo de oficiais do SIC, que em 2017, foi reportado pelo Jornal de Angola, como réus que estavam a responder pela execução do cidadão José Pedro Loureiro, que perdeu a vida, no Zango I, distrito de Viana.

 

Morador do Rangel, próximo ao Pica Pau, Sílvio da Silva Fernandes, nunca cumpriu a sentença por homicídio. Pelo contrario, foi recrutado para trabalhar na área do crime contra as pessoas do SIC-Luanda.

 

No inicio do ano, um agora ativista contra o crime, Eugênio Quintas “Man Gena”, denunciou que Sílvio da Silva Fernandes, foi o agente a disposição do actual DG do SIC, comissário Fernando Receado que tentou lhe assassinar a queima roupa. Eugenio Quintas descreveu que Silvio Fernandes deu -lhe três tiro no rosto, a porta de casa, em Outubro de 2020. Silvio Fernandes estava acompanhado de um outro colega da polícia de nome Kabibe, do distrito do Rangel, que por sua vez seguiram “Man Gena”, que estava de motorizada. “Man Gena”, foi parar ferido no hospital, conforme se vê em algumas fotografias que chegou a partilhar, quando estava hospitalizado.

 

Ao tomar conhecimento que “Man Gena”, não morreu, o agente do SIC Sílvio da Silva Fernandes procurou pela sua vitima depois de alguns meses.

 

“Man Gena”, descreveu num dos seus vídeos, que na segunda vez, o agente Sílvio da Silva Fernandes, foi procura-lo no seu prédio no inicio de 2021, atirando-lhe do quinto andar até ao res de chão. Eugênio Quintas “Man Gena”, que é filho de uma alta dirigente do MPLA, Joana Quintas, caiu num entulho de lixo, sem que tivesse ferimentos.

 

A vitima levou o caso, ao comissário Fernando Receado, que na altura era seu amigo, sem que este mandasse fazer uma investigação contra o seu homem da baixa visibilidade.

 

Desde então Eugênio Quintas, tem acusado o comissário Fernando Manuel Bambi Receado, de ter usado o seu alegado homem “para os trabalhos indecentes” para o assassinar. Receado, nunca reagiu as acusações nem a outras que o implicam como ligado aos supostos barões do trafico de droga que operam em Angola.

Há existência de esquadrões da morte a disposição dos oficiais do SIC, tem sido uma preocupação de vários sectores da sociedade angolana. Em público, o regime angolano rejeita. Vários relatórios de ONG tem alertado que desde que João Lourenço, as forças de segurança, já executaram cerca de 170 cidadãos indefesos sem que os autores fossem levados a barro do tribunal.