Lisboa - O até pouco tempo ministro de Estado da coordenação econômica, Manuel Nunes Júnior é alegado em meios competentes como tendo “rejeitado” a projeção a que foi objecto após a sua exoneração que o apresentam como o responsável pela subida dos preços dos combustíveis, em Angola.

Fonte: Club-k.net

EXONERAÇÕES MARCADAS POR HUMILHAÇÕES

Personalidades próxima a sua família, alegam que o mesmo foi publicamente “humilhado”, e que terá mesmo se oposto na medida tomada do brusco cortes da subvenção dos combustíveis.


Apesar de ter sido afastado de forma humilhante, há muito que a sociedade pedia a cabeça de Manuel Nunes Júnior, que não lhe retira o mérito de ser bom professor universitário das ciências econômicas, porém, “mau” materializador das teorias ensinadas nas escolas de economia.


Manuel Nunes Júnior foi substituído por José de Lima Massano, o até pouco tempo governador do Banco Nacional de Angola.


A sua saída do governo fez ressuscitar antigos reparos segundo as quais o Presidente João Lourenço, tem sido objecto de preocupação pela forma de na manifestar remorso em marginalizar antigas alianças que são exoneradas num quadro de humilhação.


Em Outubro de 2019, o Presidente, João Lourenço, exonerou o então ministro da Comunicação Social, João Melo, por causa de uma reportagem relativa ao combate à corrupção passada pela TPA, que não foi do agrado do Chefe de estado. José Guerreiro, antigo PCA da TPA, também reclamou pela forma marginalizada com que foi afastado do cargo.


No inicio de 2002, Ângela Bragança, sua amiga de longa data desde os tempos do Lobito, viu-se humilhada quando o Presidente João Lourenço, o afastou do cargo Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, para se tornar Secretaria de Estado, da desconhecida Adjany Costa. Bragança rejeitou ser reduzida a “subordinada” de Adjany Costa, que equivalia a despromoção.


Em março de 2021, afastou o general Pedro Sebastião, do cargo de Ministro de Estado no âmbito do caso Lussaty, porém, preservou no cargo o seu irmão, general Serqueira Lourenço, que é o numero dois da Casa Militar desde o tempo do general “Kopelipa”. O Major Pedro Lussaty, que arrecadou “milhões de dólares” durante a governação do Presidente José Eduardo dos Santos, foi durante os interrogatórios conduzidos pelo SIC, persuadido a implicar o General Pedro Sebastião, e o general “Kopelipa”. Em meios que acompanharam o processo, surgiram interpretações de que Lourenço, não terá humilhado aquele que foi seu amigo desde o tempo da formação em Moscovo.