Luanda - O País está de tanga. O Presidente João Lourenço está a destruir o Estado angolano. O que mais admira é que ninguém o trava. Ninguém solta o “Grito de Ipiranga”, mesmo diante do sofrimento atroz a que os cidadãos estão a ser submetidos desde que o actual Titular do Poder Executivo (TPA) assumiu o poder.

Fonte: Club-k.net

A pobreza atingiu um nível franciscano insuportável. O desalento entre os cidadãos atingiu os píncaros mais altos da sua capacidade.

 

Muitos cidadãos externam o seu pensamento sobre o assunto em surdina e em ambientes restritos para não terem às autoridades policiais à perna, facto que nos trás à memória o papel repressivo e de triste memória da PIDE, no tempo colonial, contra todos aqueles que se batiam para a emancipação política de Angola e dos angolanos.

 

Há quem no seio do MPLA e fora dele, na Sociedade Civil e na oposição falam; mas tarda a acção colectiva contra o autoritarismo, a arrogância e a incompetência de João Lourenço.

 

David Mendes disse que, a seu ver, o MPLA abandonou o Presidente João Lourenço. Verdade ou não, o facto é que o MPLA é uma Pessoa Colectiva com responsabilidades acrescidas no País como nenhuma outra.

 

João Lourenço é, antes de tudo, um cidadão que já provou ser inapto para conduzir os destinos do povo angolano. E o partido no poder , creio piamente, também já disso deu conta faz tempo.

 

O MPLA tem a responsabilidade de fazer alguma coisa para tirar o País do sufoco em que se encontra. Deve ter a coragem de suspender João Lourenço da presidência do MPLA ou consertar com as demais forças políticas no Parlamento a impugnação do seu mandato e a convocação de eleições antecipadas.

 

O MPLA tem esta responsabilidade, sob pena de aumentar na sua cumplicidade no que à destruição do Estado e ao aumento do sofrimento da população dizem respeito.

 

De tão inapto que é, nos últimos tempos, nenhum membro sênior do partido no poder sai a público para defender ou comentar positivamente as acções do Titular do Poder Executivo (TPE). Não tem ponta por onde se lhe pegue. João Lourenço não “atira nenhuma para caixa”. Não acerta em nada.

 

Hoje nenhum angolano que seja minimamente patriota e em sã consciência defende o Presidente João Lourenço, sob pena de se expor ao ridículo.

 

O Presidente João Lourenço é - devido às suas insuficiências e incapacidades - indefensável. A todos os títulos. O MPLA já deu conta disso, mas está calado. Não faz nada. Mas deve. Deve fazer alguma coisa para afastar João Lourenço, a menos que o MPLA esteja satisfeito em ver o seu nome e marca a serem arrastados cada vez mais para a lama. E se está satisfeito, então é cúmplice neste processo de tortura social e económica que se tem infligido insensível e truculentamente aos cidadãos angolanos.

 

João Lourenço vai figurar na História política do Estado angolano como o pior Presidente do País e do MPLA de todos os tempos. O seu Executivo é incompetente e, pior, comunica (muito) mal. O Executivo é arrogante como o é o seu Titular. A sua inaptidão e arrogância fragilizaram e tornaram vulneráveis às instituições do Estado.

 

A Sociedade Civil e a oposição vão-se agigantando devido às fragilidades do TPE e do seu Executivo.

 

João Lourenço faz tudo (e todos os dias) para manter o seu lugar cativo como político mais detestado da História de Angola.

 

Manter João Lourenço no poder até 2027 será sinal de sadismo político e a confirmação de que o MPLA está contra o povo. Será a destruição completa das instituições do Estado angolano.

 

Urge fazer alguma coisa. Aos angolanos no MPLA que ainda têm uma réstia de patriotismo, razoabilidade e capacidade de discernimento, apelo que façam - em sede própria e nos marcos da Lei e da Constituição - alguma coisa para salvar o Estado angolano.

 

Está demais! O País vive sob um sufoco económico e social jamais visto e sentido devido à incompetência do TPE.

 

Por isso, em nome do passado, da nossa História e deste povo heróico e generoso (mais generoso que heróico) que se faça alguma coisa. Está demais!