Luanda - Ao País está a ser infligida uma agressão sem precedentes desde a sua emancipação política. Não se trata de uma agressão bélica, mas sim da agressão decorrente dos actos de uma governação sem visão, sem perspectiva, sem arrojo, sem criatividade, sem prioridades claras e bem definidas.
Fonte: Club-k.net
O País precisa de se levantar contra a governação a que tem sido sadicamente sujeito de 2017 para cá. Levantar-se, aqui nesta prédica, não pressupõe alterar a ordem constitucional, visando o caos em território nacional como tem sido copiosamente insinuado.
A presente situação social e económica do País conclama a reflexão de todos nós, no sentido de se fazer alguma coisa.
Convido a todos os intelectuais, em particular os “orgânicos” , a reflectirem sobre o periclitante estado social e econômico do País. É preciso que os intelectuais angolanos se façam ouvir. É imperioso!
A indiferença dos intelectuais, em geral, e dos “orgânicos em particular, poderá, amanhã, ser entendida como crime de lesa-Pátria pelas gerações que se seguem. E será um crime que jamais prescreverá, porque a História, esta , será implacável e não absolverá os seus agentes.
Quem cauciona a actual situação económica do País e não toma posição, está contra o povo.
É agente activo contra a agressão que está a ser violentamente infligida contra o povo.
Quem cauciona a presente situação social e económica do País, está contra a segurança do Estado.
Os intelectuais angolanos e particularmente os “orgânicos têm responsabilidades acrescidas, nestes dias, para reflectirem e emitirem as mais variadas opiniões sobre o estado do Estado angolano, sob pena de, no porvir, virem a ser considerados traidores da Pátria-Natal.
Os intelectuais angolanos têm a obrigação de dizer como são e como estão as coisas actualmente no País. O contrário é ser cúmplice do crime que está a ser cometido contra o povo e contra o País. É prova provada de falta de patriotismo. E quem assim procede, pode ser tudo. Mas menos intelectual.
Hoje há falta de autoridade. Há falta de perspectiva. Há falta de políticas que influam positiva e directamente na vida dos cidadãos. Isto é, liquidamente, insofismável.
Esta é (julgo eu) a hora de os intelectuais angolanos , com destaque para os “orgânicos”, mostrarem o que (não) valem, saindo em defesa do colectivo, do Estado e não de partidos políticos.
É hora de os intelectuais angolanos, de forma geral, fazerem-se ouvir. Sem medo. Sem pruridos!