Luanda - A liderança em África precisa de ser urgentemente reprogramada. Parece que a cada vez mais e face aos constantes desafios temporais o conceito de liderança em África na prática continua a naufragar. A meu ver, o grande problema não está na base, porque nela está a nossa história servindo de motivação constante e ponto de partida para nós.

Fonte: Club-k.net

O problema, está em nós na nossa pouca humildade e capacidade em recorrer ao ponto de partida como forma de recarregar as nossas energias sempre que viermos a enfraquecer ou a apresentar sinais de desvios.

Uma Substituição ou reprogramação?


A Carente necessidade é de uma reprogramação, partindo do conceito de que liderar obedece a uma lógica muito contrária ao que nós perspectivamos. Liderar é servir, e não simplesmente desejar ser servido, não precisamos forçar a equação ao nosso bel-prazer quem serve, no final, é sempre servido. Isto sempre acontece de forma automática, mas para o efeito; A liderança deve ser encarada como um serviço e amada como um benefício em favor dos outros e sobretudo dos mais frágeis.


Pensar e falar em substituição para muitos de nós tem sido já cansativo, e para outros, considerado mesmo já uma utopia. Pelo que se diz; muda -se os jogadores, mas a jogada continua a mesma.


O necessário, é que se faça urgentemente uma introspeção e mais do que identificar os erros, achar também caminhos de soluções, e formas justas e claras de implementação. Que se procure mudar a rota do barco enquanto se pode efetuar. Cá dentro, nós não somos inimigos uns para os outros, somos todos irmãos e companheiros de” propósitos “com rumo ao progresso e desenvolvimento para uma África que todos nós almejamos alcançar.
Por: Afonso Botáz