Brasil - Para qualquer um de nós as palavras têm significados. Nós, isto inclui o Jornal de Angola. É verdade que Samakuva e a sua turma de ex-guerrilheiros terroristas são um bando de trogloditas que vivem batendo na mesma tecla e que perderam toda capacidade de criação, tornando repetitivos as ações políticas do partido da oposição que o mesmo dirige.


Fonte: www.blogdonelodecarvalho.blogspot.com/

 

Jornal de Angola:

 

Cúmplice na ocultação da corrupção em Angol

 

 

Mas se o Jornal de Angola (como instituição séria) fosse rigoroso com tanta mesmice e tanta falta de criatividade livraria igualmente de suas páginas os discursos de pouca criatividade e as mensagens com a ausência de alteração ou variedade do poder executivo, que é quem, na verdade, dirige e comanda esse  famigerado Jornal. Que numa Angola onde nem fábrica de papel higiênico deve existir é comprado, às vezes, como alternativa deste bem tão útil para todos.


Que bom que o Jornal de Angola, sua direção e quem de direito deve falar sobre o mesmo, indiretamente, estão dando-se por conta que o mesmo jornal deve mudar. Ainda não chegamos numa fase democrática em que os adversários políticos do MPLA possam ter os mesmos direitos de voz e respostas nos meios de comunicação pública, com certeza nem eu faria o esforço para que esse dia chegasse. Mas é preciso que o mesmo Jornal aprenda dar voz à opinião pública (ao povo) e ao desejo desta de que os fatos da administração publica, muitos deles executados de maneira péssima, por aquele mesmo poder executivo, sejam publicados no mesmo jornal, como matéria informativa, que não tenham só como objetivo enaltecer as qualidades do chefe. Mas, sim, denunciar esse mesmo poder, seus membros, entre eles os reconhecidamente como gente corrupta, que estão lá para manchar todo um processo. Que a informação trazida por esse jornal, também, tenha caráter denunciativo e investigativo.


Não se entende que um Jornal do porte do Jornal de Angola considerado o mais influente e poderoso do país, já que é dotado de todos os recursos possíveis, homens e dinheiro, e que é o meio jornalístico de um país tido como um dos mais corruptos do Mundo; é raro em suas páginas, quando não existem mesmo nunca, denuncias de corrupção e enxerga nos atos do executivo, e todos os outros poderes um ambiente onde tudo ocorre a mil maravilhas.


Não entendemos que quando comprovadamente existe um processo em andamento de investigação, a ser mencionado aqui: caso BNA ( Banco Nacional de Angola), caso Sonangol denunciado por Rafael Marques; onde a argumentação ou o direito de resposta, insatisfatório, da mesma empresa já constitui índice de ilegalidade a ser investigado e pesquisado por uma equipe de jornalistas investigadores, que esse jornal por direito e o poder que tem deveria estar dotado. Mas a omissão do mesmo constitui, não só um esfregar de areia na cara do seu público, mas, também, uma maneira descarada e de ser cúmplice na ocultação da corrupção e de todos os fatos que tornam a administração e o governo de Angola um colégio de governantes corruptos, uma seita de mafiosos que deveriam todos eles serem entregues a justiça. Se existisse justiça nesse país. Quem sabe o dia que, também, o mesmo Jornal dar-se o direito de informar sobre até que ponto o poder judiciário é transparente. E o povo que está aí, proprietário do mesmo Jornal, merecerem o tal poder.


Infelizmente os adversários clássicos do Jornal de Angola, Samakuva e a sua tropa de terroristas, fazem da mesma instituição, mesmo hoje quando a guerra já findou, e o que urge é o combate a corrupção, o baluarte da moral que os mais quatro milhões de membros e simpatizantes do MPLA dariam tudo para salvaguardar, pena que esse executivo que aí está e o seu camarada presidente não merecem.