Luanda - A "ala angolana" da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, tida como “rebelde e dissidente” no conflito está a ser apontada de ter contratado jovens para agredir física e verbalmente os pastores e fiéis leais à "ala brasileira" liderada pelo Bispo Alberto Segunda.

Fonte Club-K.net

O grupo que se diz frustrado após tentativa fracassada de incriminar a liderança de Alberto Segunda e os demais que tinham sido arrolados no processo, encontrou, segundo fontes que acompanham o processo, “caminhos inconfessos” para atentar contra os pastores e membros fiéis à IURD.

A fonte avança que, depois do Tribunal ter proferido a sentença de restituição dos templos tomados, bem como a absolvição dos líderes da maior parte dos crimes de que eram “falsamente” acusados por parte dos dissidentes chefiados pelo ex-bispo Valente Bizerra, “esse grupo de rebeldes inconformados estão a criar mecanismo de mobilizar e contratar jovens inconfessos”.

Os supostos pastores liderados pelos dissidentes “contrataram jovens com condutas desviantes para utilizarem agressão física e verbal, na tentativa dos fiéis ligado a liderança do bispo Alberto Segunda, reabrirem os templos”.

Tal atitude, segundo relata a testemunha que pertence aos dissidentes, está a deixar incrédulos aos fiéis, que se mostram indignados, visto que ao longo dos últimos anos, aguardam serenamente os trâmites legais que culminaram com a ordem de restituição e de reabertura dos templos, não entendem agora, uma vez que todos os recursos judiciais já foram esgotados, a razão de esses supostos pastores incitam pessoas para que com o uso da força e da intimidação, continuarem a fazer arruaças.

No município do Cazenga, a fonte conta que agrediram fisicamente e verbalmente o pastor Kaquinda. Acção que tem levado muitos pastores e fiéis a abandonarem o "pasto" de Bizerra e regressarem a "Igreja-Mãe" liderada pelo Presbítero Alberto Segunda.

Os dissidentes que haviam tomado os templos da Universal no país, com recurso aos registos de violência física e vandalismo, voltaram aos ataques, desta vez não só, aos verdadeiros e legítimos líderes da IURD em Angola, bem como, tentam associar o seu infortúnio às autoridades, numa clara demonstração de total desconhecimento sobre como funcionam os poderes estabelecidos numa democracia e num estado de direito.

“Não se sabe se é mesmo por desconhecimento ou má fé, visto que coube ao Poder Judiciário decidir sobre o conflito e determinar inconsistência nas alegadas “provas” apresentadas em sede do competente tribunal”, disse a fonte.

Enfatiza que tal “acção, vem provando, que, desde o princípio, os pastores dissidentes sempre usaram a arte da mentira para enganar alguns dirigentes que, no decorrer do tempo descobriram, que não passam de um grupo de golpistas que pretendiam se apoderar da coisa alheia e maltratar a figura do líder mundial Bispo Edir Macedo”, sustenta.