Luanda - A Igreja Universal do Reino de Deus, associação religiosa reconhecida e registada na conservatória dos Registos Centrais, pelo Assento nº 26, ao abrigo do Decreto Executivo conjunto nº 46/91, no dia 17 de julho de 1992, liderada actualmente pelo Presbítero Geral, bispo Alberto Segunda e pelo presidente do conselho de direção, bispo António Miguel Ferraz, emitiram neste domingo, 27, um comunicado onde esclarece a tendência de antigos membros da IURD, que supostamente “enganam instituições do Estado angolano”.

Fonte: Club-K.net

No comunicado enviado ao Club-K, os referenciados dissidentes e ex-pastores, distorcem os esclarecimentos do acórdão do Tribunal Supremo (TS) de forma propositada para fomentar inverdades à sociedade angolana e instigar práticas inapropriadas como rixas, invasões aos locais de culto da IURD.

 

O documento ressalta que, os dissidentes, “emitem documentos imbuídos de inverdades às Instituições públicas com a finalidade de enganar e levar os órgãos do Estado a proceder de acordo aos seus interesses”.

 

A Igreja Universal do Reino de Deus que foi ré do processo judicial nº 1168 e 1169/021- Tribunal da Comarca de Luanda, devido a uma acusação intentada contra ela, acusação essa deduzida por antigos membros da igreja a auto intitulada comissão de reforma, por via judicial através da sentença transitada em julgado, a 4.ª Secção do Tribunal da Comarca de Luanda (TCL), decidiu nos termos da Lei, a absolvição dos réus pela prática dos crimes acusados, e que seja restituído todos os bens apreendidos por conta do referente processo.

 

O documento assinado pelo presidente do Conselho de Direção, bispo António Miguel Ferraz refere que, actualmente, não existe nenhum obstáculo legal a sua liderança, que afirma estar devidamente munida à luz da lei e dos estatutos da Igreja bem como, através da carta declarativa de legitimidade para o uso do nome, símbolos e marca, Igreja Universal do Reino de Deus.

 

Sendo que, prossegue o comunicado, a IURD é uma associação privada, de pessoa colectiva, internacionalizada e reconhecida por mais de 140 países no mundo, pois “em Angola, o responsável da criação desta denominação, reconheceu a sua associação nos termos da 2ª parte do artigo 69º da lei constitucional, e delegou competências e poderes para o uso da mesma marca IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS aos cidadãos angolanos os bispos Alberto Segunda e António Miguel Ferraz”.

 

A liderança da conhecida “ala brasileira” da IURD “tranquiliza a toda sociedade e em especial aos membros da Igreja Universal, e pedir serenidade, para não ceder a provocações, pois a igreja continuará seguindo os trâmites administrativos para a reabertura gradual dos templos, junto das autoridades do nosso país, a fim de se repor a legalidade”, finaliza.