Luanda - O ano lectivo 2023/2024 no subsistema de ensino geral em Angola, arranca na próxima segunda-feira, 4 deste mês, em todas as escolas públicas e privadas, com um sentimento apreensivo do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), que continuar a reivindicar por melhores condições de ensino no país.

Fonte: Club-K.net

Preocupado com os direitos dos estudantes, o MEA há vários anos que se debate contra crianças fora do sistema de ensino, mais salas de aula, condições dignas para os professores, corrupção nas escolas e outros males que enfermam o sector da educação.

 

Há poucos dias para o início das aulas, o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), anuncia a realização de uma conferência de imprensa Às 10h00 de sexta-feira, 1, no auditório da Casa da Juventude, no município de Viana, em Luanda, para apresentar os dados do processo de inscrições e matrículas no ensino geral, cujas aulas arrancam na próxima semana.

 

Em nota de imprensa enviada ao Club-K, o secretariado nacional do Movimento dos Estudantes Angolanos avança que o encontro com os órgãos de comunicação social vai ser reflectido sob o lema: “por uma educação gratuita, inclusiva, universal e obrigatória”.

 

Salienta-se que a província de Malanje vai acolher a abertura oficial do ano lectivo 2023-2024, que acontece no dia 1 deste mês, tal como informou, esta terça-feira, 29, a ministra da Educação, Luísa Grilo, que em declarações à imprensa, no final da 3.ª reunião Ordinária da Comissão para Politica Social do Conselho de Ministros, revelou que o ano escolar começa no dia 4 de setembro em todo país, com a previsão de inserção de cerca de 950 mil novos alunos ao sistema de Ensino.

 

Luísa Grilo assegurou que nesta altura as escolas estão a organizar-se, desde as salas de aulas, distribuição de horários dos professores e a fazer matrículas para novos alunos, para que de facto as aulas começam.

 

Segundo consta, para este ano lectivo, o Ministério da Educação distribuiu 662.168 carteiras, 36.605.666 manuais escolares, 12 mil manuais de Língua Gestual angolana para apoio dos professores e alunos de educação especial, bem como, elaborou as peças concursais para a admissão de 11.787 novos professores.